terça-feira, 1 de março de 2011

Vingança Davi salles

Vingança



Vingança, diz o ditado.
É um prato que frio se come
Que se espera anos a fio ate um dia se consumar
Revidar a cólera do homem.
o coração do vingador, que guarda o desamor.
Fica Amargo, doente, frio dependente de ódio que nutre pelo mal feitor.
Alimentando esse sentimento, arquitetou seu plano sedento
Em fim chegara o Tal momento,
Para aliviar seu tormento

Eu entregaria ao destino
A justiça quem vem lá dos céus
a lei da causa e do efeito , sempre cumpre o seu papel
Quem faz, Um dia paga seu preço
A pena vai bate em seu endereço

Retorna como um bumerangue o mal que fez a alguém
Sentiras na pele, um dia a mesma dor você também
Quem sabe com um filho seu aconteça o que outrora fizeste.
Com aquele que Você abateu
Aquele que violentastes com total covardia
Confundindo com valentia, seu ato de violência.
Não Será coincidência a cobrança do criador
Que da sempre o que merecemos de acordo com o merecedor
Vingança não levara a nada, perdoar é a melhor ação.
Livra-se do ressentimento da magoa e dessa obsessão

Desprenda se dessa ma idéia da o trôco a quem te feriu
Revidar Na mesma moeda igualar –se
A quem não tem luz Ao ultraje só fará jus

Vicio Davi Salles

Vicio ( Davi Salles )


Suplicio, dependência, das mais variadas
Química, psicológica , afetiva
Pratica auto destrutiva,
Viciados são acorrentados, ao mundo da angustia
Uma luta infinita diária labuta
Aflitos corações. Mixórdia de emoções senssações
É prazer, pavor, impotência diante da devastadora Vontade
Que causa esse horror
não tem clemência, domina o corpo que pede suplica
Não suporta abstinência, se rende a essa carencia
o viciado se aplica, ingere ,fuma cheira e no abismo negro se atiça


É um jogo, que mexe com o corpo seu bolso e seu patrimônio
A droga que alucina a mente destrói a família
Transforma seu servo carente quase num demônio

A vicios de compulsão pela compra, o consumo desenfreado
A gula que alarga o apetite, e logo um obeso estará formado
Tem vícios sem nexos, ou motivo aparente
Tem vicio de sexo dos tarados , pedófilos doentes, indedentes

Alguns se mostram inofensivos
Discretos,socias mais vão se encorpando
Espaço ganhando, logo revelam a sua identidade.
mostrando sua face horrenda ,esgana asua paz sua sanidade
em seguida vem consequentimente vem as barbaridades
o vicio quando já não pode ser sustentado
o viciado sem perceber muitas vezes sem querer ja terá roubado

fichado, marcado , por todos taxado
o vicio é um mal tamanho
não o quero no meu rebanho,não o trago pra minha existência
jamais fará parte de mim. quem dera a resistência essa minha imunidade
um dia se torne comum a toda a sociedade, Daremos adeus sem saudade
sem lagrimas,sem piedade eu serie mais um.
Desejando não cruzar o caminho do vicio em lugar algum

A morte

A morte é um corte no fluxo vital
O fluido da vida essencial se esvai
Termino da ligação carnal
Retorna alma solitária , ao mundo espiritual
Jaz aqui um corpo inerte , onde a vida já não mora
Lagrimas nos olhos pra quem fica e chora

a morte quando chega,leva alguém montado em sua cela
traz reflexão .nos coloca ao chão
faz compreender , que não existe padrão
classe social ,titulo ou brasão
que impeça o ciclo, se chegada a hora

essa tal senhora, cumpre sua missão
sem dó sem piedades com exatidão
pega de surpresa tanto a realeza
os mais abonados , ou qualquer pedinte
pobre rejeitado pode ter certeza

precisa morrer um mito
para que a humanidade acredite nisso
nos não somos nada, e ao nada retornaremos
iniciamos nossa jornada rumo para a morte
desde o dia que nascemos ,por isso que envelhecemos
mascas do tempo no corpo trazemos
cada amanhecer será um a menos
e mais próximos da morte assim vamos vivendo

morremos um pouco a cada dia
muitos interrompem sua estadia
Com suicídio, com desperdício de energia.
Vivendo a noite na boemia, e se privando da luz do dia
ingerindo, e consumindo ,o que mata ou vicia

a morte por anemia ,taquicardia
infarto , epidemia ,vírus ,overdose
trombose , traumatismo, esclerose
são enfermidades do vulnerável corpo físico
intocáveis ao nosso espírito
que transcende , se desprende ao materialismo
ao consumismo , fútil banal
Que não reperesenta quando a morte se aprenta
o resultado é fatal é despedida é funeral
suas açõs serão medidas avaliadas juizo final

magoa

Magoa ( Davi Salles )


A magoa, marca.
Como é sinal na relação
Esfria. ,adormece o romance anestesia a paixão
Desfaz todo encanto ,o respeito a admiração
No leito, na cama ,na intimidade
O que era inteiro verdadeiro se fragmenta vira metade
O espontâneo se transforma em obrigação

ela Não deixa espaço para saudade
ferrenha sem piedade
já não dispara mais seu coração
o dia a dia é só cobrança o orgulho paira no ambiente avança
Quando agente não se patrulha
não se controla ofende e ecoa nossa lamuria
então congela o que era quente

a magoa expulsa a amizade
Ensandecido, tomado proferindo o que por vezes jamais sentiu
de verdade
aos quatro ventos , solta o veneno agride revida
e a magoa fica
O magoado não ja não te procura
não ha mais brilho não tem doçura
Já não te foca com ternura
o coração da outra parte,uma vez mais foi abatido
dividido que amor é esse malvado bandido

Não da ouvidos para a razão, se entregando a compulsão
e a magoa tem mais um ponto,mais um troféu
mais um recruta no seu quartel. maldita habilidosa com tanto fel
pedir perdão depois dos feitos e ter a errônea sensação
tudo passou, tudo esta bem, como era daquele jeito nada rompido. Nada quebrou
engano seu, o ressentimento silencioso
Esta escondido pois o amor o elo já se rompeu

magoa é um espinho que machuca . espeta cutuca
ferida que vive aberta não , cicatriza não estanca não seca
Sangra, se infecta escorre o pus lateja pela lembrança
incomoda tanta cobrança
extirpa a graça o encantamento , fica doente em cheque o sentimento
o magoado não pisa forte no seu terreno, já não se entrega
prefere às vezes ficar sozinho distante a todo momento

cristal quebrado estilhaçado
Seus pedacinhos foram colados.não tem mais jeito
um coração fragmentado, minha alusão a esse quadro
comparação ao magoado
quem não se liberta,do mal dizer .do Ferir e do ofender
o abandono não tardaras a conhecer

a magoa cega .não mais enxerga seu bem querer
os predicados de quem ama você
sou magoado confesso ,és aqui meu manifesto
por muitas vezes fui tolerante
passei por cima ,fechei os olhos para o agravante
virei a esquina ,dei meu perdão ,sem nada em troca foi de coração
me retirei bate a porta rumei por outra direção
pra não dizer o que não sentia e nem ouvir o que
tanto na alma doía
dei as costas sai de cena ,me preservei
Ser magoando não vale a pena

  O CANTADOR DOS COSTUMES Davi Salles Dorival Caymmi, cantor, compositor brasileiro Da voz grave de veludo Cantou o amor, os mistérios do m...