terça-feira, 1 de março de 2011

magoa

Magoa ( Davi Salles )


A magoa, marca.
Como é sinal na relação
Esfria. ,adormece o romance anestesia a paixão
Desfaz todo encanto ,o respeito a admiração
No leito, na cama ,na intimidade
O que era inteiro verdadeiro se fragmenta vira metade
O espontâneo se transforma em obrigação

ela Não deixa espaço para saudade
ferrenha sem piedade
já não dispara mais seu coração
o dia a dia é só cobrança o orgulho paira no ambiente avança
Quando agente não se patrulha
não se controla ofende e ecoa nossa lamuria
então congela o que era quente

a magoa expulsa a amizade
Ensandecido, tomado proferindo o que por vezes jamais sentiu
de verdade
aos quatro ventos , solta o veneno agride revida
e a magoa fica
O magoado não ja não te procura
não ha mais brilho não tem doçura
Já não te foca com ternura
o coração da outra parte,uma vez mais foi abatido
dividido que amor é esse malvado bandido

Não da ouvidos para a razão, se entregando a compulsão
e a magoa tem mais um ponto,mais um troféu
mais um recruta no seu quartel. maldita habilidosa com tanto fel
pedir perdão depois dos feitos e ter a errônea sensação
tudo passou, tudo esta bem, como era daquele jeito nada rompido. Nada quebrou
engano seu, o ressentimento silencioso
Esta escondido pois o amor o elo já se rompeu

magoa é um espinho que machuca . espeta cutuca
ferida que vive aberta não , cicatriza não estanca não seca
Sangra, se infecta escorre o pus lateja pela lembrança
incomoda tanta cobrança
extirpa a graça o encantamento , fica doente em cheque o sentimento
o magoado não pisa forte no seu terreno, já não se entrega
prefere às vezes ficar sozinho distante a todo momento

cristal quebrado estilhaçado
Seus pedacinhos foram colados.não tem mais jeito
um coração fragmentado, minha alusão a esse quadro
comparação ao magoado
quem não se liberta,do mal dizer .do Ferir e do ofender
o abandono não tardaras a conhecer

a magoa cega .não mais enxerga seu bem querer
os predicados de quem ama você
sou magoado confesso ,és aqui meu manifesto
por muitas vezes fui tolerante
passei por cima ,fechei os olhos para o agravante
virei a esquina ,dei meu perdão ,sem nada em troca foi de coração
me retirei bate a porta rumei por outra direção
pra não dizer o que não sentia e nem ouvir o que
tanto na alma doía
dei as costas sai de cena ,me preservei
Ser magoando não vale a pena

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