segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O universo ( Davi salles

O universo

O universo e seus mistérios
A uma incógnita sobre esse mundo de asteróides, galáxias
Sobre a existência de vida alem da nossa em outros planetas
Por mais que se ouçam rumores, e relatos sobre aparições de alienígenas
Outras civilizações objetos não identificados que brilham nos nossos espaços aéreos
Ate mesmo pessoas que afirmam veementemente terem sido abduzidas
Pelos extras terrestres e suas naves espaciais
Seria muita pretensão acharmos que somos a única forma de vida no firmamento?
Se ainda somos tão primitivos em nossas,atitudes a pesar de tanta tecnologia já conquistada
Tantos avanços tecnológicos na medicina, na biotecnologia ciência quântica
Engenharia mas a essência do homem ainda precisa ser digamos reprogramada
Nos aspectos humanitários primários.
Fico me perguntando se há cem anos nos olhássemos para o céu e víssemos
Um avião desses modernos que corriqueiramente sobrevoam os telhados de nossos lares
O que iríamos pensar? Que seria uma nave de outro planeta?
Pouco se sabe sobre essas criaturas. ou essa forma de vida mais evoluída
Que nos certamente, as forças armadas o pentágono a NASA não tem interesse algum
Em nos informarem sobre o que já foi realmente descoberto
Existem livros de ex militares que afirmam que existem sim alienígenas vivos aprisionados
Interagindo com eles e outros sendo dissecados pelos cientistas americanos
Há muitos anos o segredo e a discrição, sempre foi um lema dessas organizações
Tudo é ultra secreto, naquelas fortalezas subterrâneas, ate pouco tempo à internet era de uso exclusivo deles, mas hoje por fim acharam que financeiramente seria um bom negocio compartilharem essa descoberta conosco. Eu não creio que os extras terrestres sejam uma ameaça a vida humana. se existem e são mais evoluídos acho que jamais usariam de tirania para conosco ou que sejam gananciosos , ao ponto de invadirem uma civilização para roubarem ou subtraírem nossas riquezas naturais ou mineras ,
Se forem dotados de inteligência superior a nossa certamente já são detentores
De fontes de energias renováveis e limpas, não poluentes ,que não agridem o seu habitat
No meu ponto de vista jamais iriam priorizar armamentos nucleares ,ou armas químicas
Acho que eles devem ter mais medo de nos terráqueos que nos temos deles
Se nos observam ou estão camuflados no nosso planeta, creio que seja por um motivo nobre que nem imaginamos o desconhecido sempre nus trás uma certa incerteza
Mas desse medo eu não compartilho. Vemos filmes de ficção sendo exibidos
Guerras inter estrelares armas laser poderosas e letais
Nas nossas TVs de tela plana cada dia mais modernas nus cinemas em três dimensões
Com imagem digital, mas de concreto nada é nus foi revelado ainda
Só tenho medo que esses cientistas não façam mal a essas criaturas
E que elas se revoltem contra os civis que nunca tocaram num só fio de cabelo deles
Se eles assim os tiverem, a curiosidade dos humanos obcecados podem nos trazer
Malefícios de ordem catastróficas como já vemos hoje em dia
Pelo mal que fazem a natureza , então interrogação a duvida ainda perdura, permanece.
Eles existem ou não? Será que podem nus fazer mal?
Só nus resta esperar o que nus reserva. e o que esta traçado
Enquanto isso vamos cuidar do ambiente dos rios nascentes e o mais importante
Da nossa gente e de quem esta do lado

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

a vida é Breve (Davi Sales)

Breve (Davi Sales)
A vida é tão breve
Cada segundo que a desfrutamos é imensurável o seu valor
Vamos nos cuidarmos, no olharmos com um sentimento superior
Porque às vezes as nossas conquistas. As que saltam a vista atraem os olhos do mal feitor
Riqueza é ser amado sem preço fixado, sabendo que nada em troca será esperado ou ciobrado
Que bom é saber que alguém gosta do que vem dentro do seu ser
Dos seus sentimentos, talentos e ate dos defeitos e ainda assim te faz merecer
No mundo de hoje o amor é tão raro. Esta tudo claro e exposto a deriva
A vida esta desprotegida... Só nus resta uma esperança que é firmar uma aliança
Com a divindade orar de verdade e pedir proteção
É clamar por bondade pela misericórdia e praticar a união
Sem olhar quem estendermos as mãos
Porque a violência vem e provem dessa desigualdade essa má divisão
Que não justifica tanta crueldade a criminalidade tanta maldade de alguns cidadãos
Agradeço ao meu Deus pelos que me cercam, pois são meus diamantes
Pedras preciosas da minha historia do meu dia adia que me levam avante
Respirar é uma graça de Deus agradeço e peço pelos meus e também pelos seus
O dinheiro é uma energia complexa, nos prega muitas peças
Traz uma gama de portas alguns nus abrem feridas
Revelam facetas escondidas de muitas pessoas queridas
Faz tudo que era brilhante ficar embaçado num instante. de uma maneira gritante
Afasta um legado bonito para os confins do infinito
Às vezes alguém que te amou por esse veneno maldito
Ofende-te vai aos gritos, e o brilho do sol se apaga
A morte é a coisa mais certa. e a grana não pode dete_la
Se a hora for agora ou ao anoitecer então ame respeite
Aproveite cada amanhecer amanha pode ser muito tarde
Para dizer eu te amo. Eu te adoro eu te quero
Te desejo te espero

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Depressão ( Davi Salles )

Depressão ( Davi Salles )
Isolamento involuntário, é gente, como peixes num aquário
Medo, pânico, como roupas no armário
Silencio, tristeza, desleixo com a beleza
Ausência da certeza,é um exílio sem opção, intermináveis encontros
Com a face horrenda da solidão... patologia democrática
Não escolhe endereço, castas nem etnias sem preconceito
Ela deixa as vitimas apáticas não tem relevância seu saldo bancário
Sua classe social, sua conduta moral ......, sua moradia
Modifica o seu dia a dia extermina sua simpatia assassina sua alegria .
enigmática, a depressão é abstrata, Invisível mas sorrateiramente, silenciosamente mata, maltrata ,desgasta corroendo sua vontade de viver de ver mais um dia amanhecer
Implacável com o deprimido, o exclui do social, do convívio
Tira todo o seu brilho, a o encanto alegria o interioriza te joga num canto e o condena
E, às vezes, cumpre sozinho essa sua pena, depressão é um problema um dilema
É um abismo profundo, faz do homem sã um moribundo
Emoldura-o e o enjaula , é uma teia de angustias tecida pela gigantesca aranha da tristeza
De onde vem essa maldita? A sua origem, a sua nascente?
Só sei que afoga muita gente, num mar de dor e escuridão
Rios de lagrimas sem compaixão... às escondidas com um vazio que não termina
Assim é a depressão do homem, da mulher,do menino da , menina...
De reis e rainhas, anônimos e celebridades... das cafetinas
Que vagueiam pelas cidades, continentes nas tribos dos descontentes
Depressão é como taxi, chama-se igual em qualquer lugar
Tem de tratar, se curar, tem de entender, admitir para se salvar

sábado, 9 de julho de 2011

O passado (Davi Salles)

O charme do passado é exatamente estar no passado
Lá intocável, porém presente na memória
Não passa, não morre...
Regente das lembranças dessa orquestra
De emoções das mais diversas e distintas histórias
Vitórias, frustrações...
O passado é uma saudade para a vida inteira
A certeza que o tempo existe, é real, não é brincadeira!
Vem dele as marcas que trazemos na expressão facial
A evolução e a tecnologia, nos alerta da velocidade do tempo
Objetos obsoletos...
A energia limpa hoje que é captada dos ventos
A revolução dos computadores
A telefonia que aniquilou o romantismo das cartas e dos telegramas
Mas encurtou a distância dos continentes e das gentes
A informação, a notícia, agora aliadas da democracia
No passado era tudo bem diferente
Quem se manifestasse perecia, desaparecia
Os satélites de hoje, são armas que geram temores
Um botão pode exterminar em segundos uma nação e toda criação
Calar o canto dos cantores, nos privar da beleza e do perfume das flores
O passado das senhoras, dos senhores, dos amantes, dos amores
De alegrias e de várias dores
Das florestas desbravadas e desonradas
Pelos afiados machados e braços fortes daqueles lenhadores
Há um passado de escuridão, mas também de muitas cores e sabores.
Postado por Davi Salles
sexta-feira, 8 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tudo desapareceu

tudo desapareceu (Davi Salles)


Nordeste pouco chove!
O sol forte escaldante, faz a terra se enrugar
Gente forte ao Deus dará...
O que se planta, pouco se colherá, mal dá pra se sustentar
Pois a chuva vez em quando, quando em vez é que cai lá.

Retirantes são aos montes, vão em busca de horizontes.
Numa ânsia de melhoras, é por isso que vão se embora
Sem saber o que esperar
Em paus de araras, nas estradas empoeiradas
Varando as madrugadas, com os olhos a lagrimar.

Deixando aqui a terra seca, mais se afundam nas enchentes
Presos na cidade grande, na selva de pedra de gigantes
Muitos viram indigentes.
Sofrem longe dos amigos e dos olhos dos parentes
Por terem pouco saber, menos tem a receber
São tratados diferentes, totalmente indiferentes.

Na mala levam a saudade, no rosto estampam a tristeza
Nordestino tem nobreza, um forte com certeza!
Mesmo com tanta pobreza, passa fome e incertezas
Não amarga a sua vida.
Na voz sempre uma cantiga, uma história sertaneja
Uma moda de viola, no radinho velho de pilha
Mata um pouco da saudade, da sua terra querida.

Deixou lá o seu rancho amado,
Seu berrante foi calado.
Na parede da cabana, hoje mudo e empoeirado nunca mais foi entoado
Nas lembranças, comitivas, quanto gado foi tangido.
No lombo do seu cavalo, quanta prosa, quantos causos...
Com o seu “cumpade” amigo
Com seu toque emocionado, pelas estradas dessa vida
Muitas léguas percorreu na lida, no sereno, chuva e sol
No ventre das madrugadas, nessas terras de meu Deus...
Muitos cantos conheceu, jamais nunca se perdeu
Muitas raparigas nos bordeis, muita dança e bebida,
Ao lado de mulheres da vida, muitas vezes amanheceu
Teve uma paixão proibida, que com o tempo também pereceu.

Sua cabrocha companheira
Mulher forte parideira, três rebentos ela lhes deu
Roberto o caçula, Claudionor o mais velho,
Antônio era o do meio, que Deus cedo levou.
Pois a seca o abateu, o seu corpo não agüentou.
Por falta de água e do alimento, Jesus Cristo o chamou
O roçado, suas vaquinhas, o carro de boi quebrado.
Era tudo o que ele tinha, sua riqueza e seu passado
Junto com o chão rachado, tudo desapareceu...
Hoje longe, desgarrado, sempre lembra emocionado
Com os olhos marejados, de tudo que se sucedeu.

Dos tempos das vacas gordas, da fartura das arroubas,
Tudo que lhe foi tirado, enganado e iludido
Do seu mundo foi banido.
O seu reino encantado, foi todinho destruído
Viu seu sonho de menino, ruir e desmoronar
Sua terra, sua base, a herança familiar...
Quase vira um bandido, as vezes pra fome matar
Infligiu as leis dos homens, sujou seu nome, até teve que roubar.

Agora aqui saudoso,
Magro triste e doente, solitário descontente, junta tudo novamente
Pra o sertão quente e contente, livremente retornar.
Viu que a seca é quase nada
Comparado a impotência de ver sua morada inundada pela enchente.
Sem o poder da providência, viu também a indiferença estampada dessa gente bem vestida e apressada.
Que nem olha para os lados, passa reto ao sofrimento, a súplica ou ao lamento
No sertão tem falta d'agua
Muitas vezes até do pão...
Mas ninguém nega um carinho, um olhar, uma palavra
Nordestino tem na alma o respeito pelo irmão.
Postado por Davi Salles
quarta-feira, 6 de julho de 2011
O acaso (Davi Salles)
O acaso é um encontro disfarçado para os desavisados
É uma armadilha perfeita, um plano do curso das coisas pré-destinadas
É o inusitado surpreendendo, basta olhar para o lado
É uma teia que nos envolve, nos laça, nos embaraça
Coincidências não existem quando o destino está no controle
Nada é por acaso, diz o dito popular
É inexorável essa força quando algo precisa se consumar
Quando dois seres nasceram para juntos uma vida compartilhar, se unirem...
Quando um nó tem de desatar, acontecer, fazer valer o que tem de ser
É como um rio que brota e viaja para no mar desaguar
Água doce e salgada a se misturar
Nada e ninguém esse curso poderá mudar
O acaso é o pseudônimo do encontro
Fugir dele é um engano, por trás desse momento, por debaixo desse pano
Pode ser algo soberano, profundo, relevante
Um divisor de águas na sua historia
A partir daquele instante, o acaso são cinco letras de proporções gigantes
Pode simplesmente virar do avesso e você vira a mesa
Abre a sua visão, vem uma repentina certeza
Uma vida mórbida e vazia esvai-se na correnteza
Pode mudar a sua geografia, seu endereço, sua moradia
Mexer com sua estrutura, o acaso pode te injetar uma dose de loucura
Botar o pé na estrada, sair à procura, numa busca desenfreada
De algo desconhecido ou de um sonho adormecido
O que nunca tinha vivido, o acaso já mexeu comigo, contigo
Por mais que não tenhas se apercebido
Do nada tudo acontece, quando esse moço aparece
Traz-te alguém que te entorpece, te balança e jamais se esquece
O acaso pontua, na minha vida, na sua.
Essa é a verdade nua e crua.
Postado por Davi Salles

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O acaso (Davi Salles)

O acaso é um encontro disfarçado para os desavisados
É uma armadilha perfeita, um plano do curso das coisas pré destinadas
É o inusitado surpreendendo, basta olhar para o lado
É uma teia que nos envolve, nos laça, nos embaraça
Coincidências não existem quando o destino está no controle
Nada é por acaso, diz o dito popular
É inexorável essa força quando algo precisa se consumar
Quando dois seres nasceram para juntos uma vida compartilhar, se unirem...
Quando um nó tem de desatar, acontecer, fazer valer o que tem de ser
É como um rio que brota e viaja para no mar desaguar
Água doce e salgada a se misturar
Nada e ninguém esse curso poderá mudar
O acaso é o pseudônimo do encontro
Fugir dele é um engano, por trás desse momento, por debaixo desse pano
Pode ser algo soberano, profundo, relevante
Um divisor de águas na sua historia
A partir daquele instante o acaso são cinco letras de proporções gigantes
Pode simplesmente virar do avesso e você vira a mesa
Abre a sua visão, vem uma repentina certeza
Uma vida mórbida e vazia esvai-se na correnteza
Pode mudar a sua geografia, seu endereço, sua moradia
Mexer com sua estrutura, o acaso pode te injetar uma dose de loucura
Botar o pé na estrada, sair à procura, numa busca desenfreada
De algo desconhecido ou de um sonho adormecido
O que nunca tinha vivido, o acaso já mexeu comigo contigo
Por mais que não tenhas se apercebido
Do nada tudo acontece, quando esse moço aparece
Traz-te alguém que te entorpece, te balança e jamais se esquece
O acaso pontua, na minha vida, na sua.
Essa é a verdade nua e crua.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Palavra bonita ( Davi Salles)

Mãe
Que palavra bonita
Que coisa mais bendita
Que alguém pode ter

Mãe
Nunca esquece de um filho
Cuida até com um olhar
É um elo que jamais vai se quebrar

Mãe
Não há ninguém que ame assim
Capaz de se esquecer de si
Só pra cuidar, só pra servir...
E até de um sonho desistir...
Pra te gerar, pra te nutrir, pra te educar
Fazer você sorrir

Mãe
Ninguém jamais me amou assim
Capaz de se esquecer de si
Pra me ninar
Fazer dormir
Pra me curar
Me dar o bom de ti

domingo, 8 de maio de 2011

Mães ( Davi Salles )

Eterno cuidado, pensamento ligado
É um elo selado, desde o feto formado
É zelo absurdo, um amor de outro mundo!
Um carinho profundo, de segundo a segundo
É quem te cuida com o olhar
Não se cansa de orar, proteção sem cessar
São os anjos da guarda
Operárias da maternidade
Sem remuneração e sem farda
Rainhas da doação!
Abdicam às vezes de uma paixão pela sua missão
Mãe gigante no seu coração
Desmedida sua compreensão, é eterno o seu perdão
Mãe e filho têm ligação, filho e mãe, é uma comunhão!
Sou um fruto da gestação do seu ventre abençoado
Lá fui nutrido, gerado...
Estou aqui homem formado!
Pela minha mãe educado, sou grato.
Eternamente apaixonado!

domingo, 24 de abril de 2011

Máquina do Tempo (Davi Salles)

Eu te daria o primeiro beijo
E seria o seu primeiro amor, apagaria algumas cenas
Que certamente você mesma não apagou
Daria o ombro e o meu peito, beberia
Todas as lágrimas que um dia você chorou
Quem dera eu tivesse sido aquele que te deflorou
O homem que a primeira vez do seu corpo se apossou
Ah... se eu pudesse trazer de volta
Cada momento que um sorriso seu provocou
Cada alegria que o seu coração palpitou
Te ofertaria as fotografias que você não fotografou
As imagens que sua mente jamais deletou
Te ajudaria a perdoar, a quem não perdoou
Te levaria a um lugar que ninguém jamais a levou
Não deixaria você errar, para o arrependimento não te atormentar
Ah, se o tempo fosse como uma fita que eu pudesse rebobinar
Editaria a sua história como nos contos de fadas
Você seria minha primeira e única namorada
Minha lúdica e despretensiosa poesia, a ti seria ofertada
A valsa do baile de debutante, comigo seria dançada
A dor do seu parto por mim seria compartilhada
O tempo, às vezes, não quer dizer nada
Às vezes, em um segundo, muda o seu mundo
O rumo da nossa estrada, ao se dar conta, já nos perdemos
Ou encontramos a felicidade desejada.

domingo, 17 de abril de 2011

A carta de Leila Lopes

Ao ler a carta de despedida da artista Leila Lopes,logo percebi
Que se tratava de uma mulher sofrida, saudosista atormentada pelas lembranças.
Do seu passado glorioso, hoje vivenciando seu presente doloroso
Certamente Leila se sentia excluída, esquecida e injustiçada por aqueles que antes rendiam-lhe homenagens, frequentavam sua sala, faziam elogios, a assediavam, aclamavam e disputavam, ostentavam a sua companhia quando o ibope ela fazia subir.
Com suas formas perfeitas e sua beleza, vivia a exibir em sua atuação, em diversos trabalhos que nas novelas realizou.
Nos tempos de glória de alteza quando a fama bateu a porta e depois a abandonou...
A fortuna veio a cavalo, recepções nos endereços mais disputados, convites de figurões, contratos que te renderam milhões, viagens, um mundo encantado, ilusões...
Mercado traiçoeiro cruel, o que era doce transformou-se em fel.
Nos tempos de hoje, as tops (modelos famosas) roubam a cena e tiram de quem tem talento, conhecimento, um lugar ao sol, um papel...
Exibem suas formas esguias, anorexia da moda, em atuações medíocres
Relevam um despreparo e a total falta de aptidão.
Hoje é o que mais testemunhamos nos horários nobres da televisão, o tal pistolão.
Troca de favores, algumas noites de amores com os poderosos diretores
E está garantida sua estréia desastrosa.
Leila Lopes se suicidou, certamente, porque fizera aqueles filmes pornôs
A tal pornografia, por que não dizer putaria?
Quanto emprego ela procurou e não o encontrou?
Os mesmos que a aclamavam, hoje já não a recebiam, os amigos se afastaram, muitos a recriminaram pelas costas, falaram do seu sexo explicito!
Meu Deus, uma artista da toda poderosa globo, chegando ao fundo do poço.
As costas para ela muitos viraram, porém o filme compraram
Com as cenas se deliciaram e a ela jamais confessaram.
O moralismo hipócrita que se esconde entre essa classe, onde tudo se faz atrás da porta.
Tudo isso deve ter oprimido a alma desse moça, ao ponto dela querer parar de viver.
Foi o motivo para que se matasse, com a sua existência ela acabasse
Citou na carta que estava cansada de respirar, de ver o dia amanhecer, disse que merecia e seria perdoada por ter feito o que fez, porque estava indo ao encontro de Deus.
Relatou os seus feitos, sua generosidade e desprendimento com relação aos recursos que tinha.
Disse ter feito tudo direito e se despediu da vida de uma maneira trágica, equivocada...
O covarde jamais diria que ela estava desesperada, tinha dores que os médicos não diagnosticavam, a sua enfermidade doía de verdade, o seu espírito estava doente na realidade.
Pedia socorro e muitos nem desconfiavam, pois quem se importa em saber dos sofrimentos das celebridades.
As revistas evidenciam o luxo, os carros, os barcos, até o fracasso, mais quando se trata de estender a mão, ah isso não, não!
A imprensa, a mídia que expõe a glória, porque foi paga por um preço altíssimo, quando o assunto é acolher, é um fiasco!
Acham desperdício a partida de Leila Lopes...
Apontam os reflexos da sua alma ferida, autoestima destruída,
Pelas portas fechadas que levou na cara.
No período que, das telas e dos palcos, ficar afastada, quem fora rainha perdera a majestade, Juntamente com a jovialidade, com a aproximação da idade.
Trouxe com ela uma nova e triste realidade, ficou na lembrança a sua saudade.
Mas na verdade, o fato de ter se envolvido nesse mercado do sexo,
Certamente deve ter maculado a sua dignidade, internamente deveria travar uma luta com o arrependimento
O afastamento deve tê-la deprimido...
A pressão por ter de manter um alto padrão, consumir as roupas de grife, andar de carrão...
Essa pressão da sociedade que dita um estilo de vaidade e de ostentação Teve seu preço e um endereço, Leila Lopes acabou num caixão.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Exílio do prazer (Davi Salles)

Exílio do Prazer

Acabou quando conheci você
Para quê questionarmos o motivo de termos nos encontrado?
Se amanhã nem sabemos se estaremos acordados
Respirando, nos procurando...
Cada segundo é para ser devidamente degustado, vivido ao extremo
Naqueles momentos que, ao te ver, eu tremo.
Não fora obra do acaso, tudo tem um ciclo a ser cumprido
Determinado pelo senhor destino
Como um roteiro cinematográfico à espera dos personagens, dos protagonistas
Sempre se renasce como a fênix, das cinzas para as labaredas, para um novo molde
Outra anatomia para adotarmos novas filosofias,
Associarmo-nos a novas companhias, nos misturarmos e desfrutarmos de outras energias
Mesmo que os mundos sejam antagônicos, diferentes...
Que graça teria se fosse tudo tão previsível, normal, banal
Não me interessa a cronologia que nos separa, se está liberta de preconceitos
Não vejo o peso da diferença quando me afogo nos seus beijos
Quando estou em sua presença, não é ela que determina a sua falta
ou o vácuo da sua ausência
Quando te tomo e te domo do meu jeito, e me encaixo invadindo seu ventre
Quando lambuzo seu sexo e te levo ao céu bebendo seu néctar com gosto de mel
E ouço os gemidos, seus olhos que brilham, sua boca saliva molhada
Respiração disparada, depois de um retiro de abandono do prazer
Eu venho do nada e provoco, atiço e desfaço e amo você.
Lanço um feitiço e agora nisso voltastes a viver, a latejar, a acordar motivada a ser mulher
Plenamente, quente, fervorosamente loba, atraente...
Visivelmente mudada, notada dormindo e acordando de roupa molhada
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Os pais da folia ( Davi Salles )

Dodô e Osmar eram dois jovens inteligentes, românticos, eloqüentes
Inventaram algo surpreendente, diferente, jamais se preocuparam com patentes.
Nos direitos da autoria da criação, nos deram de presente a maravilhosa invenção.
Fora uma revolução, um marco no âmbito da sonorização
Influenciaram e modificaram uma geração.
Um movimento com a microfonia acidental e um pedacinho de pau
O Axé music se fecundava, já era um embrião
Também nasceu algo fenomenal, um instrumento genuíno, original
Nosso brasileiro soteropolitano,totalmente baiano, sem igual
Dessa parceria abençoada, nascia a dinastia da família Macêdo
Prodígios, talentosos desde cedo, virtuosos por natureza.
Estrelas do carnaval!
Com uma herança genética poética de tamanha grandeza
Beleza pura.. dinheiro não, só a cultura, só emoção
Dodô e Osmar, os anjos da alegria, já foram para o andar de cima
Num lugar onde a vida nunca termina
Lá também certamente devem alegrar pierrôs e colombinas
Foliões devem ter confetes e serpentinas
Dizem que atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu
Se assim pensas, é um engano seu!
A fobica e aquela microfonia que uma dia aconteceu,
Originou um sonho que só cresceu e nunca desapareceu.
Transmutou-se numa velocidade, veio a modernidade
Quem diria Que a Caetanave evoluiria, resistiria e chegaria a essa idade
O palco ambulante ganhou o mundo e notoriedade, gerando empregos e oportunidades
Lotando praças atravessou o oceano,
Fez sacudir o esqueleto do americano.
A forca dos mega tons de potência que tem o DNA de dois baianos
O poder de entreter e misturar o sagrado e o profano
Os batuques, ritmos, os dialetos africanos, o rock, o frevo...
Chama gente, chame gente, quanta gente é a massa, é o bloco, é o povo.
É o camarote, é a vibração que se propaga do caminhão,
O caldeirão liquidificador dessa alquimia
Tem dendê nessa receita desses filhos da Bahia.

o sucesso ( Davi S alles )

O sucesso é um sonho que pode virar pesadelo
Se chegar muito cedo, vem a riqueza e também a exposição
Até do pão que vai a sua mesa, ele aniquila a sua privacidade
Das coisas mais simples tão logo começarás a sentir saudade
O tempo se torna escasso para usufruir o que foi conquistado
Questionarás a intenção de quem está ao seu lado
Se tornarás o foco das atenções
Serás o alvo da calunia, a mercê das opiniões
A mídia fútil e vazia que muitas vezes o seu talento sequer avalia
Mais noticia, com quem você dorme... o que faz no dia a dia...
Fazer sucesso às vezes é muito fácil .
Dar prosseguimento é que é difícil e infelizmente por tantas vezes ele é interrompido
Pelo deslumbre material, pela fraqueza diante dos vícios, desvio de caráter, pela deselegância espiritual.
O ego que se agiganta, quando se coloca o chapéu onde não se alcança
É comum perder a essência e a identidade, o carisma, a simpatia, a humildade
Ferir quem o ama de verdade, esquecer-se de onde veio por vaidade
Viver uma vida que nunca fora sua de verdade
Sucesso nem sempre traz a tão desejada felicidade!
Já vi quem o teve, mas nessa estrada se perdeu, capotou, colidiu, pereceu...
Se achou o tal, não percebeu sua arrogância, já estava fora do normal.
A sua intolerância já se escancara quando alguém o aborda
Sucesso de nada vale quando de você ele arranca tudo o que tem de bom
A boemia seca a fonte do bem maior, que é o seu dom
Veio de graça, fez lotar palcos e praças, te fez querido e admirado
Fostes aplaudido, aclamado e amado depois do feito alcançado
O tal sucesso que aqui é falado, te tornou um enjoado.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

a chuva ( Davi Salles )

Seriam as lágrimas de Deus pelos feitos dos filhos seus?
A mesma que vem para regar o chão e garantir a semeadura, a colheita do nosso pão
Tem apavorado e castigado a nossa nação
Por que o criador estaria tão triste com a sua criação?
Ao ponto de derramar tantas lágrimas, qual seria a razão?
Quem sabe a falta de conexão com os seus ensinamentos
Essa ausência de humanidade e sanidade que testemunhamos a todo o momento
Chacinas, carnificinas, maldades, falta de sentimento
Falsos profetas levando o seu nome em prol do próprio enriquecimento
O Vaticano com o seu luxo absurdo, a meu ver tão descabido
Colocando panos quentes nos casos de pedofilia, nos atos libidinosos
Consumados nas sacristias, pelos mesmos padres que aos domingos
nos confessionários lhe penitencia, ao terço ao rosário e sei lá quantas Ave Marias...
Condenam a homossexualidade em seus sermões, hipocritamente a repudiam
Mas na intimidade vivenciam e assim a Igreja Católica envergonha o globo terrestre
Parece exagero... até rebeldia, mas as estatísticas falam por si só, relato apenas o que o mundo noticia.
Será que a chuva em demasia não seria um alerta para tanta porcaria?
Quem dera pudesse lavar a alma e as mentes doentes desses homens indecentes
Que se viciam ou se corrompem tão facilmente
Ah, se a chuva pudesse alvejar as jogatinas e essa ganância do nosso sistema!
Colocaria de molho para quarar, nosso Congresso Nacional sem problemas
Pena que essa chuva não chega aos refrigerados gabinetes dos nossos intocáveis senhores parlamentares
O seu alcance não é igual, o que é uma pena!
Ela não ameaça os seus palacetes nos endereços nobres
Tem planejamento, é de outra qualidade, o cimento, o solo é firme
Não estão sujeitos a desmoronamentos, a chuva certamente escoa pelos seus jardins, desemboca nas galerias e vai transbordar nas vielas, nas favelas da periferia
Quem me dera essa chuva de palavras e rimas,fosse meu manifesto, inundasse aconsciência desses, que se eu fosse citar, usaria todas as letras do alfabeto
Enquanto não acontece, estou aqui observando a chuva que cai agora no meu canto
Quieto ...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Moraes Moreira ( Davi Salles )

Troféu Dodô e Osmar
Este Troféu prestou uma homenagem mais que merecida
Um mestre da música brasileira de nome Moraes Moreira,
Compositor de primeira
Nada mais justo para aquele que detém o título de precursor
Dessa música chamada Axé, que ele remodelou e modernizou
Sim, porque, foi ele quem primeiro sua voz colocou
Nos frevos instrumentais, nas marchinhas, afoxés, nos batuques,ijexás
há muitos anos atrás
Nos primórdios dos nossos carnavais
Eu fui testemunha ouvinte e ocular,
Estava lá nas praças com a massa também a me emocionar
Pulava como pipoca, encantado com aquela proposta
De se vocalizar o que, antes só ouvia tocar,
Os auto falantes vibravam e Moraes a versar
Com as guitarras baianas, sem saber que ele estaria ingenuamente e naturalmente
Mudando o curso da historia dos corredores da Lapinha, vitória nessa mistura
Que fez o país inteiro sacudir
Começavam ali tempos de glória, a expressão dos mangues e dos guetos
Viriam a eclodir e o samba e o regue viriam se fundir
Os brancos e negros, cruéis tentadores dessas multidões com cantores
Cantoras, compositores, hoje se manifestam por ti
Fazedor de hinos, fez menina, fez menino
Baluarte da cultura, nenhuma homenagem jamais estará a sua altura, porque
Sua obra não se mensura quão vasta, é também imortal quando ele se for
O seu legado e sua energia permanecerá gerando a alegria
Segundo Moraes, mancha de dendê não sai, fica na alma
É como suas canções nas nossas memórias, como sua poesia que questiona nos acorda só soma e subtrai a tristeza se ela vem
Não nos abandona, o seu toque genial, Moraes Moreira, é uma estrela primeira
Patrimônio e sinônimo de carnaval

segunda-feira, 4 de abril de 2011

GAROTA de programa

Garota de Programa (Davi Salles)

Dizem que toda mulher decente cobra para dar prazer
Só que de uma maneira diferente
A prestação ocorre em doses homeopáticas
Tipo um carnê do baú da felicidade
É um presentinho aqui, outro lá
Pede com jeitinho, te chama de benzinho e você dá
A garota de programa cobra adiantado?
É o toma aqui, me da cá!
Terror dos matrimônios, para as esposas, verdadeiros demônios.
Siliconadas, bem educadas, bonitas e bem treinadas...
Que além do michê, não cobram mais nada
Algumas entram no motel mudas e saem caladas
Têm tabelas variadas, preço específico para a prática desejada
Quem tem maior poder aquisitivo terá serviço completo
Uma simulação de orgasmo nada discreto
Uma ceninha bem interpretada e pouco convincente
Tudo para agradar o cliente carente
Que sempre reclama da esposa frígida, acima do peso, que fica em casa de calcinha furada, na frente da televisão vendo novela totalmente descabelada.
Ou daquela elegante, bonita, emancipada, e independente porém estressada
Por quê a puta que finge, arranca dinheiro e é tão desejada?
Se dependesse de mim todas já estariam aposentadas
Jamais pagaria por sexo, a conquista e a sedução tem de ser praticada
É fundamental! É o ponto tal para um homem normal.
Postado por Davi Salles às 04:02 0 comentários
domingo, 13 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

O que eu vi em você ( Davi Salles )

O que eu vi em você (Davi Salles)

O que eu vi em você
Me fez entrar num universo distante
Faz o meu corpo e o meu desejo te chamar a todo instante
Faz-me lembrar do seu semblante
Do seu olhar inebriante e do seu beijo apaixonante
O que eu vi em você, não tem definição
É imensurável, não é palpável
Não tem associação com preconceitos
Com castas ou padrão sem exatidão
Mas tem a soma da equação
Tem igualdade, tem uma ímpar conexão
Aguça sentidos, vem melodia aos meus ouvidos
Tem o quê de sedução
A cronologia ás regras da aristocracia
Toda a hipocrisia e sua dinastia cairiam ao chão
O que eu vi em você? Não sei e não quero nem saber
Quero apenas viver, te ter, me achar e me perder
Nos seus braços... o que eu vi em você, reflete hoje no que eu faço
No que eu canto, no meu encanto, no meu olhar
No meu viver, no escrever, no meu tocar... o que eu vi em você
Não acharia em outro alguem ou qualquer lugar .

domingo, 13 de março de 2011

O homem perfeito ( Davi Salles )

O homem perfeito reconhece as suas imperfeições
Entende que a força está na delicadeza
E na nobreza das suas ações
Sabe que não pode ter tudo, mas tudo pode se ter
Dento do seu merecimento e das suas limitações
Sabe que o céu é o limite quando o criador permite
O espaço fica pequeno quando o seu ego vira um veneno
Sua vaidade se agiganta, sua soberba se levanta
A arrogância deságua da sua garganta
O homem perfeito demonstra sentimento, chora expõe suas emoções
Atribui e credita a Deus as suas aptidões
O homem perfeito não existe
O que existiu da terra fora banido, crucificado e incompreendido
Como um bandido foi ultrajado pela humanidade
Homem perfeito foi Jesus que com o perdão e um amor imenso
Nos surpreendeu com sua humildade a tamanha capacidade
De penetrar nos corações com o a palavra com sua fé
O homem perfeito esta contigo, basta chamá-lo nas suas orações
Postado por Davi Salles às 01:32 1 comentários
Sábado, 12 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Lula e o Brasil ( Davi salles )

Lula e o Brasil

Há quem diga que o nosso presidente nada fez pela nossa Pátria
Discordo completamente, pois vejo a melhoria da dignidade à esperança nos olhos na nossa gente
Quem passava fome antigamente, hoje já vive diferente
Levou a água a quem caminhava léguas com uma lata na cabeça
A claridade, eletricidade que hoje trás o pão a muitas mesas
O povo humilde, o lavrador que hoje planta porque sua terra irrigou
É um governo diferente que esta levando o nosso Brasil a ser olhado com outros olhos e
Não como uma tribo se selvagens, Luis Inácio Lula da Silva é único
Vamos falar a verdade, vamos dar a César o que e César
E dar ao povo o que do povo tenho certeza que, candidato fosse, teria o seu voto de novo
As classes mais abastadas não sentem a diferença às mudanças
Porque não pesam na balança, nunca viram a fome no rosto de uma criança
O mundo inteiro já reconhece as alianças que Lula fez
Em muitos Estados está explicito o resultado
A oposição sem argumentos ataca agride critica coisas da política
Arcaica e antiga onde a vaidade nunca dá vez ao socialismo
O coronelismo nosso velho conhecido onde a pratica é dominar
E as riquezas não partilhar, muitos com poucos e poucos com muito
Mais nasceu um homem obstinado, o seu destino estava traçado
Veio nos confins do nordeste para chegar ao topo das autoridades
Foi perseguido por essa elite de diplomatas egoístas e muitos falsos socialistas
Que desdenhavam desse sindicalista, é extensa essa lista de oportunistas
Que se aproveitam dos jornalistas da mídia e tiram do foco essas conquistas
Mas quem comprova, é nossa gente, essa bem mais carente que hoje luta com outro olhar
Sabe que tudo ira melhorar, pois o Brasil está a pulsar, a fervilhar uma era de novos tempos
De novos pensamentos, compartilhamento às relações infinitas, reuniões, viagens que foram duramente distorcidas
O avião que foi motivo de tanta briga, hoje revela o seu propósito
Que nada disso foi em vão, que Lula tinha toda razão quando dizia,
Quando afirmava que poderia e acreditava que era possível fazer direito
Que os pais tinham riquezas, que estava errado não ter mudança
Tinha que ter coragem um pulso forte para mudar essa desigualdade extirpar
Erradicar a ignorância, quem passou pelo poder jamais agiu como esse homem
Brasileiro, nordestino, sabe o que é não ter desde menino, soube o que é a fome
Mudou a cena, o paradigma do seu destino Luis Inácio Lula da Silva
Tem minha total admiração, meu respeito minha gratidão,
Gosto do jeito, do seu olhar, gosto do modo dele pensar
E muitos são os que irão comigo concordar
São milhões de brasileiros que nunca viram um governante retirante que muitos taxam de ignorante
Por não ter sido doutorado pelas palavras, muitas vezes não completar
Mais a linguagem, o idioma mais importante, és inerente a esse senhor
Ele sabe o que é amor, pensa no coletivo nas dores dessa nação e por isso foi escolhido
Para tirar nosso País da zona de perigo, torná-lo conhecido, respeito foi adquirido
O preconceito foi rompido e esse homem que fala mal e na sua mão falta um dedo
Mudou a historia, tirou do posto representantes da burguesia
Que só sugavam, depenavam o nosso patrimônio, nossa bandeira só maculavam
Se rederam a um sistema, uma máquina escravagista que era a grife,
A vitrine que envergonhava nossa política
Postado por Davi Salles às 09:13

sexta-feira, 11 de março de 2011

A revolta da natureza ( Davi Salles )

A revolta da natureza

O aquecimento global já é fato
O desajuste das estações invernos quentes freqüentes
Chuvas nos verões, a gigantesca e avassaladora força dos furacões
As catástrofes evidenciam que estamos no fim dos dias
Monoxó de carbono CFC, emissões de disso daquilo
Gazes tóxicos, coisas que nem sei dizer
Mas o que sei, é que estou vendo meu planeta morrer
Espécies desaparecendo, a Amazônia estamos vendendo
Cada dia, o clima nos surpreendendo super aquecendo
É um novo tipo de veneno
A humanidade fingindo que não esta vendo
Barrancos soterram pessoas, as tempestades nos transformando em sapos na lagoa
Lares submersos, lágrimas e desalento nos olhos de quem perdeu tudo que tinha
Sua casa, pertences, o seu afeto, o sacrifício de uma vida inteira
Desmoronando na ribanceira, soterrado ou alagado tudo estragado
Tudo molhado, quem conhece essa calamidade questiona a sua dignidade
E testemunha o descaso da autoridade, desumanidade
Estamos indo para um caminho sem volta
É o reflexo da ganância e da selvageria de quem você vota
Da seu crédito, sua confiança, deposita esperança
E ele chega e balança, se associa aos criminosos que partilham
As propinas, as armações, quadrilhas de saqueadores
Que dão desfalques em vários setores que alavancam a desigualdade
E dos pais, envergonham a sociedade, são esses homens que nos prometem
A prosperidade, a diminuição da violência, quando eles próprios dão ao seu povo
A amarga sentença do abandono à sua frieza escancarada
Não tem cura a sua ambição, o seu espírito de saqueador de ladrão
Vê nos jornais o resultado da sua omissão, coitados sendo velados
Outros condenados por um momento de loucura
Tudo por falta de estrutura, saneamento, educação, cultura
Pois foi longa a sua espera, sua procura por um emprego que nunca chega
E quando vem, não perdura
A fome do seu rebento, a falta do que vestir, vivendo sem sorrir
Os fazem, muitas vezes, o sinal invadir, os bens de alguém subtrair
Aquecimento global resulta também em desajuste social
Acorda político cara de pau, chega de aumentar seu capital

Fotografar (Davi Salles )

Fotografar (Davi Salles )

Fotografar não é somente apertar um botão
Tem de captar a verdadeira emoção, enquadrar com exatidão
Tem de ter percepção, enxergar um algo a mais
O que está oculto atrás
Se assim não for, uma boa fotografia não se faz
É um universo misterioso, meticuloso, fotografar é gostoso
Paisagens, objetos, rostos, siluetas, pássaros, borboletas
Mundo vasto de possibilidades quando o foco é a realidade
Pode ser também a fantasia, o cotidiano, o dia a dia
Registramos os momentos com a fotografia
Um instante para sempre se congela, é um sorriso dele ou dela
Uma espera na janela, acidentes, atos da criminalidade
Corpos sem vida, a dura realidade das favelas
A falácia da política, o desabrochar de um uma orquídea
O vôo de um colibri sugando o néctar para existir
Fotografar tem que ter aprimoramento, um bom equipamento, aptidão
Acima de tudo dedicação, é se deixar a coisa fluir e ser tomado pela paixão
Uma busca eterna, é uma estrada em fim, fotografar é assim
O corpo que não se cansa, agacha, se estica, levanta para que a foto se garanta
A fotografia alavanca a publicidade
Revelam dos famosos a sua intimidade
Paparazzos, versus celebridades
É a arte que arde por trás de uma angular
É a vida corrida como a de Margarida, referência no assunto citado
Deixo aqui, meu olhar poetizado, minha escancarada admiração pela flor
Que me fotografou, despertou em mim esta paixão
Postado por Davi Salles às 03:10 0 comentários

quinta-feira, 3 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

o mar (Davi Salles )

o mar

que coisa mais linda.
As ondas tão vivas indo e vindo batendo nas rochas pra lá e pra cá.
o Pescador joga a teia. A rede, garantindo a sua ceia
Para se alimentar.

Nesse mar do doutor, do simples vendedor
A praia do povo,
De quem menos tem,e quem é rico também.
Todos lá se misturam Se batizam no sal
Os brotos sarados desfilam brozeeados Levantam o astral

O mar que renova o corpo cansado
E sai relaxado, aliviado.
Limpinho, molhado.
O mar do surfista, do naturalista.Do ripe largado
Também do esportista
Mostrando seu físico todo trabalhado

O mar da criança que brinca na areia
Da mãe protetora, o mar da sereia
Que afoga os marujos.Quando embriagados
Com seu canto forte Quando é maré cheia

Omar da oferenda. E também dos pedidos
Dos homens honestos, o mar dos bandidos
dos orixás é o lado profano
O tal dó netuno dono do oceano
Devaneios meus,
Pois sei o os rios o mar é a terra
São obras perfeitas do filho de Deus

O prazer (Davi Salles)

O prazer (Davi Salles)

Tem um campo vasto pessoal
Abrange milhões de aspectos
Desencadeando protestos, questionamentos
São raros, constantes, breves, alguns repugnantes
O prazer se configura
E está atrelado nas coisas mais simples
Por vezes em gostos sofisticados
E nos mais incríveis, o prazer está associado

Tem gente que o tem ao olhar para o céu
Ao contemplar os astros, outros degustando um bom vinho
Se afogando nos livros ou simplesmente estando sozinho

Está na busca de ter mais cultura
Ser um ser mais sábio
Também é uma forma muito prazerosa. Já os mais falantes,
Do dialogo são amantes, dos debates, da boa prosa

Tem a culinária a gastronomia, saberes, aromas, receitas
Alquimia perfeita aliada ao talento
Mas conheço quem tenha prazer até mesmo quando se deita
E desfruta do sono profundo, o prazer como diz: é um vasto mundo

O prazer do gozo, o lado mais carnal
Tem com o parceiro, o sexo oposto ou do mesmo sexo
Não se espante, hoje é tão normal, são as questões do âmbito sexual
Prazer sempre tem seus mistérios e segredos
Adultérios... temperos, manias ou fantasias
É a chave para algum desbloqueio e orgasmo assim se anuncia
Existem os mais singelos, os colecionadores de antiguidades
Movem o passado, preservando a história suas memórias
Dessa forma preenchem suas vidas, como podem ver
Tudo que se faz com paixão, deságua nesse caminho
Por amor ou às vezes por necessidade, se não for nocivo será um prazer de verdade

O sol e alua ( Davi Salles )

À noite o sol se despede
Deixando o palco para ela
Que chega vestida de branco, majestosa reluzente
Rainha de todo encanto
No céu tão formosa esfera

Grande mãe, matriarca que vigia e protege as estrelas.
Inspira qualquer menestrel
Que bom em uma noite de lua
Ter teu beijo doce feito mel

Prateada, ilumina o mar
Nos dias em que ela esta cheia
Quando nova, minguante, crescente
Na Maré vazante, sei lá... maré cheia.
Talvez possa até intervir, no canto de uma sereia
No comportamento de alguém, na rota de um pescador.
Até tua luz vive a testemunhar cenas e toques na areia
As ondas que vão e que vem
Despertam desejos comuns
Mistérios da terra, do ar e do fogo
Do cosmos do nosso universo, não são de ninguém.

O sol, nunca encontra com a lua.
Aos meus olhos, é o que parece
Pois deve ser uma tortura, um sofrimento sem cura
Se a lua tiver pelo sol.
Qualquer sentimento profundo
Um pouco de ternura
Um envolvimento fatal, mais parece que andam é de mal.

Pois quando ele se vai, ela acorda.
E quando ela se deita, ele vem
Esse amor de astros celestes
Eu digo com toda pureza.
Não o desejaria a ninguém
Postado por Davi Salles

O homem apaixonado (Davi Salles )

Um homem apaixonado
Tem o privilegio de esbarrar todos os dias
Com a magia e o encantamento
Desfrutar desse sentimento
Ficar bobo de alegria, ver em tudo poesia.
Passa longe do seu pensar
Tudo que não possa vim a rimar com o verbo amar
Sintonizado nessa freqüência
De contentamento dessa experiência
O brilho salta ao seu olhar
Que insiste em contagiar
Teu espírito inundado, encharcado de paixão
Respinga pelos caminhos
Em cada passo, a firmeza dessa emoção se destaca no meio da multidão
Encurtando a distância entre a dor e a solidão
O amor te renovou
Que bom não ser mais sozinho
Se livrou dos espinhos, hoje é regado a carinho
Solitude, só por opção
O homem apaixonado se imuniza do medo
Sai do beco da indecisão, abre seu coração
Se lança, é ousado destemido atrevido
Exerce a sua libido
Fica solto, ligado, plantado, enraizado e liberto
Voa, ecoa, percebe-se sensível, mudado
Assim é o homem apaixonado
Torna-se outra pessoa, atento, tentado, laçado, ri a toa,
Fala sozinho, fala com o mundo, releva, perdoa

Vagando (Da vi Salles )

Vagando na rua, pensando porque insisto em amar um alguém
Que tem me ferido, já não está comigo
Só eu, o orvalho, os gatos sem dono
Os filhos do mundo. Num profundo abandono
Vulgos vagabundos. Exclusos da vida do ciclo normal
O conviver social a eles, o nada ou o tudo de mal
Solidão. Vícios, desalento total
Carência, falência, ausência cerebral

Diante do quadro, minimizo o meu prejuízo
Dimensiono tudo que a mim foi ofertado
Sou um abençoado e quase não agradeço
Será que mereço?
A minha cama quente, os perfeitos dentes
Meus entes parentes, essa alegria latente

Colegas, amigos, meus pais ,meu filho, meus irmãos queridos
O meu constante sorriso, minha casa, meu abrigo
A roupa lavada, cheirosa, passada, a minha saúde
Meu talento, o meu alaúde, minha referência, sanidade
Minha aparência, meu estado agora de sanidade e consciência

No meios dos loucos, drogados, mendigos
Percebo o outro lado, como sou afortunado, valorizado
Como sou feliz, não fui rejeitado, nem abandonado
Só apaixonado por quem não me quis
Mais isso já é passado, é pagina virada

Mais o meu dilema já não é mais problema
Insignificante, ficou longe distante
Despertei, estou sóbrio,
Viva a lucidez! Pulei a fogueira
Quem perdeu foi ela, muito mais que eu
Me dei por inteiro, não pela metade, sei sinto saudades
Era amor de verdade,

Pensamentos Davi Salles 07 / 04/ 2005

Pensamentos, a prova latente de que vivos estamos
Se existimos, tão logo pensamos
São formas, imagens, bobagens, verdadeiras viagens
Desejos, saudades, vontades
Planos secretos, insanos, decentes ou profanos

Um ato inerente aos seres humanos, o pensar
Pensamentos bons , maus
Pensamentos nobres de fulanas, fulanos
Pensa quem é rico, pensa quem é podre
Pensa quem é feio ou se acha bonito
O pensamento seu, o pensamento alheio
Penso no que vejo, penso no que eu creio
Em muitos devaneios

O pensar instrui, ensina, educa, cutuca, te acorda
Te eleva, conduz, traz luz, bate a sua porta
Alerta, provoca, quem pensa...
Não existe uma só mente, que mesmo triste ou contente, que se renda ao ato
Acho inconcebível, cabeça vazia será mesmo fato?

Será mesmo feito, acho que é defeito,
Algum homem são não pensar em nada, não acho direito

Impossível, não caberia
Pensando o tempo vaga, e a noite já virou mais um dia
O pensador, o filósofo, orador, escritor, o poeta, o repentista
Não tem fronteiras nem amaras, se quer limites, o universo basta
Abraça, te acolhe, aceita, se associa

Quem pensa, viaja, encontra, se afasta, projeta, realiza, tem a receita
Tem ponto de vista, ponto de partida, chegada, o dom da palavra

É o cientista, o cantor, jornalista, intelectual, cronista, cineasta
Crítico... imensa essa lista, quem pensa está vivo, forte e otimista
Conhece, a cultura, muitas vezes a censura
O exílio, a amargura,,por pensar de mais, por saber audaz
Vanguardista à frente do seu tempo,
O seu pensamento, sua filosofia, uma arma eu diria...

Levará consigo o saber bendito
Pensamentos ricos, saber relevante que te faz gigante
Um ser bem melhor, ter a sapiência, induz a complacência
Serão maus humanos, disso não me engano
Terás mais vivencia, o pensamento é um ima
Tem poder imenso, e por isso eu penso e faço essa rima

Olhos (Davi Salles)

Olhos
olhos   olho tem cores diversas
Expressões diferentes.
olhando nos olhos fazemos promessas
Dizem são janelas da alma da gente
Brilham como estrelas cadentes
Revelam uma emoção mais pura
Um desejo latente, paixão fissura, agonia ternura

palavras podem camuflar sentimentos
Omitir maquiar .desafetos sofrimentos insucesso

Mais basta se olhar bem nos olhos em fração de segundos
Ira com a verdade se deparar
um rel culpado, mesmo que se negue a falar
a confissão sua sulpa muitas vezes grita no fundo do seu olhar olhar ,atrai, seduz, e conquista
encanta apaixona,enfeitiça, desperta ganância,cobiça
dizem os antigos que mal olhado pode ate matar

feliz de quem abre seus olhos, e a luz do dia pode apreciar
tanta magia vem a contemplar
percebe que Deus, foi engenheiro, arquiteto, servente e pedreiro
projetando esse mundo,inteiro

há olhos azuis como o céu infinito celestial
verdes como as esmeraldas ,as matas, e as florestas
negros como as noites sombrias
meigos , serenos , amenos
vermelhos , tingidos ,alterados alguns por terem chorado
outros envenenados
pólo ódio.a inveja ou a droga
olhos grandes olhos abertos olhos fechados
olho vivo.olho morto ,ou transplantados
por eles vimos o que queremos
e muitas das vezes o que nem precisamos

fingimos não ver,o que não interessa
ou o que não temos pressa .em resolver, aprender
entender , decifrar, dissecar .conhecer
Vertentes do olhar ,mistérios segredos eterno vigiar

olhos tem cores,olhos tem vida,olhos tem Dolores
íris, pupila ,globo ocular ,miopia ,astigmatismo .
chora, remela,revela esconde, denuncia indica
responde sem uma só frase pronunciar
seduz . tem força o olhar
brilho . magnetismo de quem quer amar
de quem esta amando, salta aos olhos por fim
logo vai revelando
a intenção verdadeira quem quem esta te olhando

quarta-feira, 2 de março de 2011

As mãos ( Davi Salles )

mãos fabrica de gestos
A quem seja direto destro ,
Elas empunham , indicam maltratam
trabalham, desatam e atam
masturbam, excitam, procuram, tateiam ,penteiam
apontam. delatam
São os mapas da vida, par quem pode decifrar
Os segredos e mistérios
as linhas das mãos muito podem falar

a mão que castiga .e tira uma vida
é a mesma que cura, e sutura a ferida
a mão do doutor , curandeiro da dor
a que aperta o gatilho. acarinha um filho
Esmurra um bandido esgana agride o amor
mãos do agressor
derrubam as matas , outras plantam o trigo
o feijão e o milho r semeiam o pão mãos do lavrador

amassa a amassa, ergue troféus , conduz o pincel
entalha ,amola a navalha ,dedilha instrumentos mãos que dão esmola
escrevem cordel , dotadas de talentos, eternizam momentos

modelam o barro, , lapidam brilhantes
escrevem poemas , novelas , afagam os amantes
formulam sinais,.a linguagem mudos e surdos
sem elas não existiria a jamais

mãos que aplaudem o talento com satisfação
falsificam , criam, são abençoadas
mãos calejadas rotas ou bem tratadas
algumas condenadas mãos ,assassinas
mãos que envenenam dão bofetadas fazem carnificina

revela , personalidade. sua identidade
tem suas digitas, formas sem iguais
Únicas,
exclusivas dados pessoais.

mulher (Davi Salles)

a mulher
A mulher (Davi Salles )



A mulher geradora , mãe, professora, capaz de dar à vida outro ser
Protetora por natureza .
Procria, concebe, rainha do lar, dos escritórios
Das repartições, cozinhas, consultórios, dona da beleza

Organizada, dirige, trabalha, costura, cozinha, dá prazer
Emprega, se emprega, seduz, enfeitiça
Se ama, se entrega, dedicada amiga, usa unha postiça
Mulher coisa boa, na alma perdoa, não se abate à toa

Vaidosa, é forte
Muitas trazem sorte
Outras a morte, ou coisa parecida
Tem mulher de vida difícil, que dizem ser é fácil
Vivem invadidas por alguns trocados
Mundanas, no mercado são mercadorias
No ventre da noite, expostas a orgia
Na companhia dos homens carentes,
São tão dependentes, os componentes dessa confraria

Tem prazer latente, em comprar o amor, prática antiga
Se eternizou nos bordéis
Castelo é onde a puta chia pra quem te pagou
Finge que é feliz, pobre meretriz, não se dá o devido valor
Conheço até uma, chamada Beatriz
Encontrei nas ruas de São Salvador

Maria, Joana, Margarida, Patrícia, Suzana, Encarnação
Do trabalho forte, no sul ou no norte, seja noite ou dia
Em qualquer estação, não vendem seu corpo
Se entregam só por paixão
Se assunta seu moço, respeite, tenha razão
Não confunda a chita, ou essa moça grita e leva um bofetão

Mulher brasileira, quando é de primeira, trabalhadeira
Tem honra e brasão
Chegue com elegância , seja cuidadoso, seja cavalheiro
Se quer chegar mais perto, ter o seu carinho, afeto
Regar seu ventre, habitar seu teto
A mulher tem filhos, sobrinhos e netos

Que ser mais perfeito nos deu o peito, o leite, a vacina, o remédio, a cura
O primeiro beijo, primeira aventura, o primeiro amor
E a fruta mais doce, abaixo da cintura
Quem tem a mulher, que te dê o valor
Se delas saímos, e nelas entramos, devemos esse favor
Amamos, queremos, odiamos, descartamos, trocamos, voltamos, desejamos
Casamos, separamos, usamos, somos usados e gostamos
Mulher de idade, nova, inocente, safada, ousada, carente
A vivida, parida, experiente, frígida, fria, a sedenta e a quente
Vadia, honesta que presta e a que testa a gente
A cunhada, madrasta, enteada, a tia encalhada, a noiva, a casada
A amante secreta, a esposa, a viúva largada
Moleca, sapeca, danada, pirada, maluca, que usa peruca
Peituda, a magrela, a gorda, a esguia, vasto esse mundo
Sexo frágil eu jamais diria
A dor de parir, um homem não suportaria
Fica atrás da porta todo machismo
Sua valentia

o arquiteto (Davi Salles )

o Arquiteto do mundo ( Davi Salles)



Quem fez o mundo, foi perfeito.
Em tudo pensou Cada detalhe, que projetou
as estrelas o mar azul Tudo que nele colocou
O sol que clareia, aquece e mata o frio
Criou nascentes onde nascem os rios

o espaço , o universo ,o aço o diamante
O tempo e esse instante
O homem sábio, seres racionais e os animas
Mais hoje em dia,muitos se assemelham parecem que são iguais

Criou paises e os continentes
Idiomas diferentes, culturas , costumes
As belas flores,e seus perfumes
A natureza ,suas belezas, nos deu a terra o alimento
O dom do amor o sentimento

A chuva que nos traz vida Regando o solo plantações
Enchendo açudes , riachos e muitas e hoje em dia as avenidas
A nota musical, a melodia o alaúde
A doença e a saúde ,a tristeza e alegria
O homem bom o homem mal o inteligente o rude

Criou os anjos e satanás
A fé ,a esperança,e muito mais
A luz e escuridão a noite e o dia

As estações, primaveras, outonos ,invernos, verões
o certo e o errado,o simples e o complicado
Criou ,a fé religiões ,.moléculas átomos
A brisa, os furações, a fúria bruta dos vulcões
A liberdade dos passarinhos e os aviões

As palavras, o alfabeto, os dialetos
a medicina que traz a cura
A lucidez e a loucura, a ternura , o desafeto
Sabedoria inteligência ,a paz e a violência
A igualdade e as diferenças
Batam palmas para esse arquiteto

Dois monstros ( Davi Salles )

Dois monstros ( Davi Salles )

Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá comentem um crime vil cruel inaceitável.
Um genitor que deveria ser por natureza o protetor do seu rebento, nesse caso é co autor desse ato de crueldade extremamente violento que só revela a sua desumanidade.
Tentaram ludibriar, pericias contestaram laudos científicos provas cabais com negativas e investidas frustradas desse monstro e da sua amada que coincidentemente tem o mesmo nome da mãe. Que foi furtada do deu bem mais precioso o anjo Isabela que fora por essa outra estrangulada. Espancada, judiada, asfixiada e da janela daquele covil de cobras foi por esse psicopata atirada.
Chocaram o país inteiro com um cinismo repugnante lágrimas e negativas revoltantes se declaravam inocentes desse delito deprimente acostumados a impunidade.
Acharam que iriam sair dessa e voltar ao convívio da sociedade, mas o seu engano.
Hoje está estampado em todos os jornais e a justiça foi feita como em poucos episódios já vistos, com as mesmas características, com o requinte de crueldade que foi revelado.
Esses dois pulhas, canalhas bem nascidos educados em colégios de classe alta são a prova que o ciclo social e nível intelectual não impedem o homem de se contaminar e avançar a linha tênue que separa o ser humano do lado animal, pois é assim que vejo esses dois covardes que sem piedade tiraram a vida de uma criança inocente indefesa e totalmente pura.
Sem chances de se defender da ira e da violência que veio de onde jamais se poderia esperar, daqueles que deveriam zelar pela sua integridade física mais infelizmente eles são os protagonistas dessa atrocidade que marcou a história do país. Comoveu e consternou a população gerando revolta indignação.
E uma onda de protestos, manifestos em prol dessa tão esperada condenação.
Gente dessa estirpe com essa alma só merece reclusão.
Fragmentou famílias interrompeu um ciclo de uma história e agora fica a saudade, as lembranças. Até quando nossas crianças serão reféns dessa maldita escória
Essa sentença só nos conforta nos aparta do fantasma da impunidade.
A lei dos homens já foi cumprida então descanse em paz Isabela querida

o Carnaval ( Davi salles)

o Carnaval ( Davi salles)


Vestimos a fantasia é a exaustão da a alegria
Sinônimo de folia,libera-se o que te prendia
misturam–se as etnias é a mais pura democracia
é gente do bairro nobre , é o pobre da periferia
pena que seja assim durante esses poucos dias
O rico e o proletário pisando no mesmo chão
A música que une é a liga é a nova e antiga
O proletário e burguês interagindo agitando repetem o mesmo refrão
se esbarra com o mundo inteiro
Nos becos nas avenidas se brinca com ou sem dinheiro

Carnaval tem esse poder, de unir de entreter mixigenar.
É festa que move o mundo, e todo o mundo quer ver brincar
Onde nasce alguns amores, paixões diante dos geradores
que geram os decibéis canções nos auto falantes
essa energia gigante que deixa calo nos pés
tem farda para essa festa, mortalhas modernizadas
disputa acirrada, hoje é uma forte moeda corrente
muito valorizada é o sonho de muita gente
são muitas caras pintadas e pálidas pelos excessos
aprendi que o carnaval alegra o universo
mas tem gente amarga perdas e outras fazem sucesso

O trio liquidifica mistura ritmos, melodias
Com a força do gerador, perfeita essa microfonia
Essa eletricidade, balança toda cidade
As praças e os camarotes a um tempo atrás sacudia-se
A velha mamãe-sacode nos blocos atrás das cordas paga e brinca quem pode.
Atraem as celebridades
Expõe as suas verdades despacham suas vaidades
Pra festa não tem idade, sexo regras, padrão
O credo a sua linhagem, perante a sociedade
Não faz diferença não
Basta brincar direito, sem esquecer o respeito
E os espírito de folião
Carnaval que festa mais louca, pega, pega quem passa
E tasca beijos na boca
Contagia... é o povo que sai do asfalto decola, grita, pula bem alto
loucura, exaltação, mudança de postura, é paz e tem momentos de loucura
Os Pierrôs e as colombinas meninos e meninas
Desfilam sua formosura , confetes e serpentinas .
Carnaval é o ano inteiro, itinerante e lucrativo festa que não termina.

O poder da oração (Davi Salles )

O poder da oração



A oração nos Faz-nos entender que diante do pai somos tão pequenos
Lamentável é saber que muitos só praticam o ato
Quando já estão sofrendo

Ao passo que os sábios , vivem agradecendo
Pelo entendimento , desse poder que tem de nos proteger
Conter , e extirpar o mal sobre nossas vidas
Oração forte se estende a sua família Aos seus semelhantes
Orar é importante e deve ser constante.
tem um efeito poderoso gigante
A oração nos liberta , á uma alavanca para desafios
Nos consola, nos desvia do desvario
Nos aquece acalenta nos centra nos aquece numa noite de frio

Quem ora esta protegido , ungido de bênçãos de paz
enxerga e respeita, a grandeza do bem que ela faz
duvidar é um erro, é se lançar no abismo
rondaras sua porta sempre o inimigo
vai estar sozinho mesmo que se encontre no meio de uma multidão
estará vazia toda sua alma e o seu coração
não perceberas o seu semelhante
o olhar sofrido do seu irmão
um lamento uma boca faminta a espera de um pão

se oras tem uma janela aberta , terás mais visão
discernimento, para na hora certa, dizer sim ou não
sem orar só darás valor e enxergas o que é matéria o que é ilusão
oco , solto , desgarrado , suscetível a tentação
orar não ir a igreja .com o livro sagrado dizer que pertence a tal religião
é reconhecer que és só uma gota, é um grão de areia , perto do quem prostra
sempre seus joelhos para pedir o perdão

ore e seja sensível, a tudo a sua volta
olhe pra quem , chora ofereça a sua mão
gente é pra brilhar numa constelação
sem jamais ter que se humilhar passar privação
viva com abundancia mais sem ostentação

orai é vigiai nosso ego, o orgulho cego
o deslumbramento siga essa trilha
cultive a partilha

Quilombo

Quilombo (Davi Salles)


O Quilombo era um Símbolo da resistência
Lá se refugiavam, vitimas das mais variadas violências
Do trabalho escravo, dos maus tratos, do fardo dooficio pesado
Do tronco do acoite .dos ferros dos pelourinhos

Nos engenhos dos senhorzinhos
Os capatazes , feitores ,paus mandados, desses tal senhores
Sangravam os escravos, os marcavam Com chibatadas,seus lombos e suas vidas
castigo ,e perversidade, abriam feridas no corpo e na alma
Judiavam, daqueles que tiraram a liberdade
O bem mais precioso, da humanidade

Trabalhavam. No sol, na chuva,no sereno.
Exaustos, com o suor escorrendo
Muitos acabavam morrendo a saúde por fim iam perdendo
definhavam nos canaviais, nos cafezais das fazendas
nas grandes propriedades , muitos com mais de sessenta
e outros com tão pouca idade , sentiam na pele a tristeza
de não serem donos das suas vontades

O quilombo era esperança ,subsistência
Reduto dos foragidos , não somente dos negros ,fugitivos
mais também os índios .e os brancos despojados
era um exemplos de resistência
aqueles que eram revoltados, corajosos abolicionistas
lutavam contra escravagistas ,capitães do mato, e ate a policia

quilombolas, como eram chamados.
capoeiras ,mestres no corte da cana
tocavam tambores ,cultuavam uma religião
de grande manifestação que igreja achou por bem intitular de profana
Os orixás, da cultura africana
conviviam diariamente ,com a maldade da raça humana
depois de chicoteados,e como animais tratados
suas mulheres, pelos coronéis, eram levadas pra cama

eram usadas como objetos ,e muitas eram amadas
tratadas com um certo afeto
mais a elite a corte jamais admitiria ,que um nobre assumisse um dia
seu amor,sua paixão por aquela que te servia
na mesa e na intimidade
embora todos soubesses, que era assim que se procedia
os barões pouco tocavam ,as brancas ricas e prendadas
que em suas alcovas com eles dormiam

a paixão oculta ,reservada
nos celeiros ,nas carroças era escancarada
no meio das estradas era consumada
o prazer era comum estendia -se as madrugadas
negras mulatas obrigadas gemiam sem sentir dor , fingindo sentir amor
Nos braços do seu senhor

e quando as mesmas eram emgravidadas
A cria que era gerada, por eles era ignorada.
nas senzalas frias,e empoeiradas,tão logo era descartada

as negras dotadas,de beleza simpatia.
e educação viviam na casa grande , mucamas ,durante o dia
serviam as sinhazinhas. cumpriam sua obrigação
mas a noite eram obrigas a se deitarem com o barão

assim se deu a mistura , no ato da postura
da infidelidade do branco que não resistia e, se rendia aos encantos.
Da fêmea de pele escura.
De cabelos crespos, dentes fortes claros
Do corpo quente, pelo seu porte imponente suas curvas os, levavam a loucura.
E incomodavam suas esposas, a sua graça sua formosura
Muitas por isso, eram levadas ao tronco a tortura
os cintos de castidade ,protegiam do adultério
as baronesas ameaçadas ,pelas negras lindas daquele império


dessa atração, dessa pratica antiga,e corriqueira
foi o ponto de partida. para a miscigenação , brasileira

nos quilombos,tinham essa .variedade.
de raças. cores ,e credos, muitos sofredores
mais todos ,iam em busca, dos mesmos valores
ansiavam ,ávidos a abolição ,que zumbi pregava .almejava
e por ela lutava .e assim lutou ,ate o fim dos seus dias
contra essa covardia chamada escravidão

palmares era um paraíso,foi um marco um sonho na historia da escravatura
lá tinha entendimento,.paz tinha alimento ,Pecuária ,agricultura
um líder sem ditadura ,um socialista sem ter a cultura.
mas sua justiça ,e a sua bondade o faziam amado pelos irmãos
odiado, falado ,temido pelos inimigos e pela população
por sua bravura ,se tornou uma lenda a liberdade era sua razão

zumbi era seu nome ,exemplo forte de homem
no seu quilombo ,não tinha fome
era um herói e esse mérito não há quem te tome

e conhecendo a trajetória, a saga ,desse passado
.revoltado, indignado,consternado me sinto agora
como podiam ,ser tão cruéis ,gananciosos esses coronéis
devotos . a crueldade .de tirar de um ser sua liberdade
desmantelar seu coração, ver humilhada sua etnia

e acorrentada sua alegria ,em fim passou esse pesadelo essa agonia
que já não vemos hoje em dia envergonhou ,essa nação ,tanto sangue foi derramado quanto sofrimento lagrimas nos rostos das mães, rolaram quando dos seu seus braços eram tirados os seus rebentos
vejam que ironia os filhos desses senhores.
eram amamentados pelas chamadas mães de leite ama secas
quando no peito da branca baronesa o alimento não mais fluía
,muitas salvavam a vida daqueles que nasciam, cresciam e depois nelas
também batiam usavam possuíam
o destino de um povo inteiro,acorrentado em navios negreiros
ainda tinham que remar ,com fome .sem descansar rumo ao seu cativeiro
e essa doença do preconceito do desrespeito , a negritude
,esta maquiada mais ainda presente
É feio, infelizmente, espero que logo mude.

sem elas (Davi Salles )

Sem elas (Davi Salles)



A criação perfeita do nosso senhor
Não basta um só dia para se lembrar e exaltar o seu valor
é quem pode dar a vida e frutificar o amor
gerar no seu ventre rebentos seres inteligentes
tão dependentes do seu calor , da sua atenção. Ao nascermos de imediato o seu peito elas logo nos dão o leite o alimento a vacina e esse cuidar que nunca termina a mulher os nossos dias com a sua luz os ilumina
São moças senhoras meninas

Perpetua gerações é ela quem inspira melodias é musa das nossas canções
Dos versos, repentes e refrões, alegram emocionam os corações
Sem elas o mundo não teria as cores, seria sem graça sem tom sem brilho sem som
Sem os sabores
Da culinária, a organização sem a mulher e sua alma extraordinária
A tristeza seria eterna interplanetária
Sem elas o mundo iria ruir parar. A terra deixaria de girar
O sol e as estrelas de brilhar não teríamos motivos para sonhar
A mulher faz o sucesso se alavancar estimula da motivação
Por elas que existe a paixão para elas foram criadas as flores
A delicadeza. a inerência a beleza , o charme a alteza
Predicados que são delas com certeza
Mulheres encantadoras, professoras, medicas pastoras, enfermeiras diretoras
presidem executam emancipadas .diplomadas e preparadas
modernas , conservadoras vanguardas
a maternidade é exclusividade da sua espécie o melhor a mulher merece
Quem as conhece jamais se desassocia ou delas se esquece
A mulher é o sentido do amor corajosas no parto na dor
Fazem-nos felizes nos levam a crises, nos fazem viver
Por vezes sofres mais sem essas mulheres
Não podemos viver

santo Antonio ( Davi Salles )

Santo Antonio



Santo Antonio o santo das enjeitadas
Das prendas , desesperadas
fêmeas não cortejadas lobas passadas
Ogum para os umbandistas
Casamenteiro na idéia do mundo inteiro

Simpatia das mais diversas, tem ate dia para sua festa
É o cupido sem asas sem flechas
A imensa lista com pedidos, de namorados, amantes, maridos
Certamente Daria para encher florestas

O Salvador das que ficaram para titia
Inconformada histeria , rezam terços novenas
Infinitas promessas dia a pos dia
Em busca do matrimonio elas demonstram ter pressa
Coitado de santo Antonio
Tem que realizar tantos sonhos

Se ouvisse ao mesmo tempo, tantas vozes os seus lamentos
Pedidos de casamentos, de certo não agüentaria
a aureola, sua santidade , a Paciência e sua bondade, tão logo ele abandonaria

ter que Arrumar para uma feiosa um príncipe encantado
Com um cavalo branco, tarefa mais dolorosa
Difícil ate para um santo. milagre também tem limites
E Nem todos o pai admite,
Tirar de um homem sã, seu bom gosto sua visão
Para se casar com um dragão, isso já se configura um pecado heresia essa encalhada Não tem compaixão
Que me desculpe a desesperada, mais essa cruz eu não carregaria não
Que injustiça com esse cidadão

A gorda gulosa, espaçosa
Pediu um Apolo com físico belo
Carinhoso, apaixonado, trabalhador e sincero

A encrenqueira ,ciumenta diz merecer
Um ricaço de carro importado e fazendas . quem agüenta ?
Na lista variada tem cantor famoso, galãs das novelas
Apresentador de tv haja tanta encomenda
Joelhos prostrados e velas

Sapatinhos de cristais ,carruagens é muito mais
Síndromes de Cinderela ,sonhos que vão alem do imaginário
Coitado de Antonio ,convive com essa carência
E as loucas inseparáveis ,da idéia fixa da providencia.
Na busca por um otário amarram a Sua imagem, ao pé da mesa ate o dia que colocarem um besta, dentro de uma igreja com aliança e tudo na frente do vigário

lampeão ( Davi Salles )

Virgulino


Cangaço, palavra atribuída a pratica de um cangaceiro.
Havia um tempo .que esse bando de pistoleiros
Amedrontava um povo inteiro
Onde passava era um pesadelo, um desmantelo ,confusão
Um tal caolho baderneiro temido seu nome lampião

Cabra malvado , sem dó no coração
Roubava ,matava usava e abusava das suas vontades
Líder do cangaço,mentor Dessa facção
exército de malfeitores, desalmados ,hereges sem religião
Homens cruéis,cumpriam seus papeis,
as ordens de virgulino , Fies ao seu senhor,
esse bando fez fama por onde passou
De muitos seres interrompeu o destino

Armados ate os dentes ,saqueavam os ricos e carentes
As fazendas ,igrejas Estupravam
Desafiavam os coronéis
Desfrutavam da riqueza , dos bordeis
Se diziam valentes,cobertos de ouro prata , diamantes
viviam no confins do sertão eram ,demônios itinerantes
uma confraria de foras da lei,mundo masculino
algumas mulheres os seguiam, esses peregrinos a mais formosa e mais bela
Pertencia ao tal virgulino ,Maria bonita essa era sua graça .
fazia jus ao seu nome, amou demais esse homem
demonstrou ter muita raça ,conviveu com esse assassino
abominado por multidões ,mais dizem que em seus braços
ele mais parecia um menino

a morte era uma constante, batalhas eram travadas
no chão respingava sangue
uma guerra que só foi cessada, no dia que numa emboscada
essa tropa de cangaceiros foi abatida , exterminada
segundo as testemunhas o corpo de lampião foi jogado numa estrada
,ao lado da sua companheira , Maria bonita sua amada

com a cabeça decepada, a arrogância da sua voz em fim calada
a saga de atrocidades, e a dinastia dessa quadrilha
na historia ficou guardada
sua morte pelos burgueses,foi muito comemorada
por alguns que simpatizam,ou da sua amizade desfrutava
também foi chorada ,sua fama correu o mundo
o sertão se livrou do imundo,o diabo de roupa de couro
satanás que gostava do brilho do luxo do ouro
tinha e apele pelo sol queimada, o infame que só tinha um olho também uma pontaria invejada ,
descanse em paz lampião se aqui você retornar
Que venha com outra missão , sem essa alma selvagem
Sem ódio no coração
Que faço tudo ao contrario que fez nessa sua estada
Que a piedade do criador a ti seja manifestada

tom jobim ( Davi Salles )

Antonio Carlos Jobim


Maestro nada modesto ancora de um movimento
Uma musica totalmente nossa
Eu falo da nova bossa
bossa nova
Influenciou gerações ,festivais motivou revoluções
Rica em harmonia um som meio desafinado
Com um violão e um banquinho fez jus por todo Seu legado
Tom o chamavam assim, esse gênio Antonio Carlos Jobim
Não poderia ser diferente , esse homem que transbordava Poesia
uma voz que quase não aparecia
Mansinha tímida e melosa, compunha com sofisticação
No piano da sua sala sozinho ou com seus parceiros
Toquinho, Vinício e outros bons brasileiros
As letras nas melodias os acordes dissonantes os poucos se encaixavam
Nascia naquele instante a coisa mais linda mais cheia de graça
Que enchia teatros e as praças

Jobim apaixonado pelo seu jardim
Pelas suas rosas por suas mulheres
O canto dos pássaros, defensor da natureza
Tradutor da beleza conhecedor da riqueza

o rio de janeiro era o seu reduto
o Leblon a lagoa a Guanabara , endereços que eram a sua cara
com seu chapéu panamá o charuto esse compositor astuto
andava entre as pessoas com o seu olhar sempre atento
sabia escutar o vento a fala das ondas do mar
as coisas mais simples da vida Jobim tanto soube cantar
o amor era o seu carro chefe, da trova da sua canção
fronteiras seu talento rompeu
E mundo o que ele compôs de imediato se rendeu
Veio a consagração

Fez fortuna com o seu prazer
O oficio sem carteira assinada sem regras sem hora marcada
Que varava as madrugadas o prendia se tivesse de ser
A musica ele respirava , bebia se embriagava
O saldo desse casamento o mundo viestes a conhecer

o caipira ( Davi salles )

O matuto

Matuto caipira, pitando seu cigarro de palha .
O galo no quintal cantando suas vaquinhas do pasto ruminando
Vem mais um dia raiando

Logo Calça sua butina
Monta no cavalo ligeiro, e ruma pro o celeiro pega as tralhas
O arado os canzis, apetrechos dessa lida que te faz feliz.
No roçado cavucando a terra semeia o pão
Com a inchada nas mãos

Um sabia cantador. num pé de ingá pousou
Seu canto afinado mostrou, parecia ate um show
Para um somente espectador .
A majestade dos passarinhos, por ali deve ter feito o eu ninho
Para a alegria desse lavrador que todo dia bem cedinho
Tinha o prazer e o contentamento de apreciar esse momento
O recital a cantoria sempre sempre no mesmo andamento

Mais logo da meio dia, bastou olhar pra riba
E matuto com certeza já sabia
era hora da bóia de dona Maria


Morena de sorriso largo .formosa numa quermesse o matuto conheceu
logo a paixão se sucedeu e nunca mais dela ele se esqueceu
numa vaquejada, um belo dia no nada a morena reapareceu,
o matuto tempo então não perdeu
rumou pra casa dela,com seu terno amarelado. uma flor de laranjeira
seu discurso ensaiado
e o pai da moça a sua mão logo lhe concedeu
o casório foi na capela, a festança lá no rancho
muita comida na panela
o pessoal na comilança, e forro varou o dia
muita festa muita dança
o matuto e a cabrocha transbordando de esperança

de volta pro seu ranchinho pros braços do seu amor
Seu cachorro ligeiro,um velho perdigueiro ,com muita festa é sempre o primiro a receber esse senhor ao chagar na porteira da bóia saborasa e caseira ele já sente o cheiro do tempero que te conquistou
Lava o rosto,as mãos Calejadas, Maria sorrindo lá da janela
Já esperava toda perfumada enfeitada cheia de paixão

Na mesa farta .tem macaxeira . tem galinhada e feijão de corda
O matuto come com gosto o quitutes que tanto gosta
depois da cesta na sua rede ele volta para a plantação
labuta sozinho Pois seus meninos tão na cidade tudo num bom caminho
De analfabeto não vão ser não
Ta tudo estudando pra ser doutorar


É assim a semana inteira masi no sábado e dia de feira
e dia de Vender o queijo,qualho o leite tudo que na sua terra consegue tirar
A carroça abastecida dona Maria do seu ladinho e os dois cantando pelos caminhos
Hoje vai ver os compadres .tomar uma branquinha
Contar os causos, ver briga de galo na rinha
Montar a barraca lá na pracinha
Com a produção, comprou fogão ,que antigamente não tinha
era a lenha Geladeira ,e televisão , dona Maria fica com a filharada,
Na sala vendo novela e os artista bonitão
e nas meninas desperta logo a prosa namoro e de paixão
E o matuto na sua rede,olhando o céu todo estrelado ,parece ate que foi pintado Por um artista renomado
tanta beleza .tanto encanto . se ouve da cachoeira sua melodia seu canto

aqui a vida é sem correria ele se faz pescaria
enche o peito de ar puro todo santo dia
sem o progresso sem agonia
Nada te falta nada ele almeja , tem uma saúde que é uma beleza
Três filhos lindos que Deus mandou,
E o privilegio de se alimentar com tudo que ele plantou
desconhece a tecnologia a ganacia a violencia a covardia
lida com gente com a terra com a natureza com a beleza com a magia

Tenho Sede (Davi Salles)

Tenho Sede (Davi Salles)

Tenho sede, não só de água. Tenho fome, não só da carne que se come
Mas do saber, de abrir meu mundo, pra dominar
Temas, assuntos. Debater, ir lá para o fundo
Fazer valer minha opinião, tenho fome é de ter razão não só de pão.
Não sou doutor por opção, um autodidata com ostentação
Não desprovido de educação, do conhecimento e, do exercício da evolução
Sou aprendiz, entendo, compreendo, sem o diploma
Sem tantas honras, sem o canudo, eu ganho o mundo
Sou mesmo assim, rebelde, ousado, astuto. Nada me doma. Isso me toma
Sou contudo um obstinado, abençoado!
A minha sede me fez maior, eu tenho o dom do rouxinol
Do sabiá, bebo das fontes mais cristalinas, gosto do amor, da minha sina
Das mulheres, das meninas, eu sou guloso, teimoso, tinhoso, sou osso duro de roer.
O meu valor não tem escola, nem faculdade
O meu talento ninguém ensina, ninguém controla.
Tem propriedade, é singular, sem igual. Nasce do nada, brota do tudo,
E logo o mundo já cantarola este no rádio, na mídia, nos discos, nas vitrolas
Tem matéria, não tem didática, uso a fonética, a matemática, compasso jamais, a régua.
São frases, trocadilhos, quando passeio nas trilhas, nos trilhos, na estrada, nas ilhas, à noite, de dia, na madrugada.
Na teia, na veia, na bela e na feia, na moda no antigo
Proveito eu tiro, do negativo, do positivo do sim e até do não
Minha fala parece às vezes, mais um canhão
És minha trova, metralhadora compositora no parto, exteriorizo, vomito minha razão a vocação ponho pra fora, explicito, convido a emoção.
Traduzo as vontades, ansiedades do meu coração. Não só as minhas, mas de uma nação.
Abato a tristeza, puxo o gatilho, eu miro no alvo no meio, no seio sem pena e sem dó.
Afasto esse cálice da depressão, a minha sede me traz inquietude, me faz ser sozinho, mas sou livre como um passarinho que voa ao céu.
Passeia, dá volta e meia mais sempre pousa no velho ninho, sou diferente, sigo um caminho feliz contente.
Este presente vem lá de cima, me contamina, me foi dado, concedido, fui agraciado escolhido
No universo, no firmamento, sou personagem assim eu penso, e acredito não é bobagem confesso o meu papel, a minha história eu cumpro.
E vivo, represento sem maquiagem, tenho argumento
Sou inteiro e não pela metade, sem meio termo com a voz em punho. Com o peito aberto com alma leve, só tenho afeto na rua na vida, na cama, embaixo do meu teto que bem me faz essa minha sede.
Essa fome se mostra eterna, me consome, me deu um nome, respaldo
Deu-me respeito, me revelou, me transformou em alguém direito. Sou referência. Tenho uma marca, tenho estilo e em mim está impresso. Esse é o motivo do meu sucesso, meu marco, trago comigo, eu tenho urgência, e não demência. Sou sedento não só da carne, que se degusta,
Devora-se, defeca, evacua deteriora, se decompõe, apodrece, se joga fora .
Se não tem alma, a mim não venha! Veja lá fora, há tanta vida que até se embrenha, tem tanta flora, tanta beleza, que o meu olhar mareja e chora.
O sol que brilha, durante o dia na exata hora, ele se vai embora.
Se não tem sede, se não tem fome, de ser alguém.
Um homem, um garimpeiro, não só de ouro, prata ou de dinheiro e tesouro
Dessa riqueza material, tem muita jóia que é invisível, abstrata
Valiosa e fundamental. Algumas querendo eu cito agora

A humildade que é tão escassa e oportuna.
Mais ausente nos que desfrutam da fama e da fortuna.
A honestidade, que passa longe das autoridades, dos governantes... errantes.
Igualdade que deveria ser regra aos que trabalham aos que se empregam
Pagam o imposto.

A tolerância, que perde espaço para o oposto,
Quem entra em cena e a protagoniza é a ignorância.
A violência desnecessária, insana, falta de clemência, de paciência.
É um terremoto, guerra civil, é o fim dos tempos que já chegou.
Será que você não viu?
Então eu digo para ser sensível. Atento a vida pra dar o amor
Para que diploma, eu não preciso ser um doutor

terça-feira, 1 de março de 2011

Vingança Davi salles

Vingança



Vingança, diz o ditado.
É um prato que frio se come
Que se espera anos a fio ate um dia se consumar
Revidar a cólera do homem.
o coração do vingador, que guarda o desamor.
Fica Amargo, doente, frio dependente de ódio que nutre pelo mal feitor.
Alimentando esse sentimento, arquitetou seu plano sedento
Em fim chegara o Tal momento,
Para aliviar seu tormento

Eu entregaria ao destino
A justiça quem vem lá dos céus
a lei da causa e do efeito , sempre cumpre o seu papel
Quem faz, Um dia paga seu preço
A pena vai bate em seu endereço

Retorna como um bumerangue o mal que fez a alguém
Sentiras na pele, um dia a mesma dor você também
Quem sabe com um filho seu aconteça o que outrora fizeste.
Com aquele que Você abateu
Aquele que violentastes com total covardia
Confundindo com valentia, seu ato de violência.
Não Será coincidência a cobrança do criador
Que da sempre o que merecemos de acordo com o merecedor
Vingança não levara a nada, perdoar é a melhor ação.
Livra-se do ressentimento da magoa e dessa obsessão

Desprenda se dessa ma idéia da o trôco a quem te feriu
Revidar Na mesma moeda igualar –se
A quem não tem luz Ao ultraje só fará jus

Vicio Davi Salles

Vicio ( Davi Salles )


Suplicio, dependência, das mais variadas
Química, psicológica , afetiva
Pratica auto destrutiva,
Viciados são acorrentados, ao mundo da angustia
Uma luta infinita diária labuta
Aflitos corações. Mixórdia de emoções senssações
É prazer, pavor, impotência diante da devastadora Vontade
Que causa esse horror
não tem clemência, domina o corpo que pede suplica
Não suporta abstinência, se rende a essa carencia
o viciado se aplica, ingere ,fuma cheira e no abismo negro se atiça


É um jogo, que mexe com o corpo seu bolso e seu patrimônio
A droga que alucina a mente destrói a família
Transforma seu servo carente quase num demônio

A vicios de compulsão pela compra, o consumo desenfreado
A gula que alarga o apetite, e logo um obeso estará formado
Tem vícios sem nexos, ou motivo aparente
Tem vicio de sexo dos tarados , pedófilos doentes, indedentes

Alguns se mostram inofensivos
Discretos,socias mais vão se encorpando
Espaço ganhando, logo revelam a sua identidade.
mostrando sua face horrenda ,esgana asua paz sua sanidade
em seguida vem consequentimente vem as barbaridades
o vicio quando já não pode ser sustentado
o viciado sem perceber muitas vezes sem querer ja terá roubado

fichado, marcado , por todos taxado
o vicio é um mal tamanho
não o quero no meu rebanho,não o trago pra minha existência
jamais fará parte de mim. quem dera a resistência essa minha imunidade
um dia se torne comum a toda a sociedade, Daremos adeus sem saudade
sem lagrimas,sem piedade eu serie mais um.
Desejando não cruzar o caminho do vicio em lugar algum

A morte

A morte é um corte no fluxo vital
O fluido da vida essencial se esvai
Termino da ligação carnal
Retorna alma solitária , ao mundo espiritual
Jaz aqui um corpo inerte , onde a vida já não mora
Lagrimas nos olhos pra quem fica e chora

a morte quando chega,leva alguém montado em sua cela
traz reflexão .nos coloca ao chão
faz compreender , que não existe padrão
classe social ,titulo ou brasão
que impeça o ciclo, se chegada a hora

essa tal senhora, cumpre sua missão
sem dó sem piedades com exatidão
pega de surpresa tanto a realeza
os mais abonados , ou qualquer pedinte
pobre rejeitado pode ter certeza

precisa morrer um mito
para que a humanidade acredite nisso
nos não somos nada, e ao nada retornaremos
iniciamos nossa jornada rumo para a morte
desde o dia que nascemos ,por isso que envelhecemos
mascas do tempo no corpo trazemos
cada amanhecer será um a menos
e mais próximos da morte assim vamos vivendo

morremos um pouco a cada dia
muitos interrompem sua estadia
Com suicídio, com desperdício de energia.
Vivendo a noite na boemia, e se privando da luz do dia
ingerindo, e consumindo ,o que mata ou vicia

a morte por anemia ,taquicardia
infarto , epidemia ,vírus ,overdose
trombose , traumatismo, esclerose
são enfermidades do vulnerável corpo físico
intocáveis ao nosso espírito
que transcende , se desprende ao materialismo
ao consumismo , fútil banal
Que não reperesenta quando a morte se aprenta
o resultado é fatal é despedida é funeral
suas açõs serão medidas avaliadas juizo final

magoa

Magoa ( Davi Salles )


A magoa, marca.
Como é sinal na relação
Esfria. ,adormece o romance anestesia a paixão
Desfaz todo encanto ,o respeito a admiração
No leito, na cama ,na intimidade
O que era inteiro verdadeiro se fragmenta vira metade
O espontâneo se transforma em obrigação

ela Não deixa espaço para saudade
ferrenha sem piedade
já não dispara mais seu coração
o dia a dia é só cobrança o orgulho paira no ambiente avança
Quando agente não se patrulha
não se controla ofende e ecoa nossa lamuria
então congela o que era quente

a magoa expulsa a amizade
Ensandecido, tomado proferindo o que por vezes jamais sentiu
de verdade
aos quatro ventos , solta o veneno agride revida
e a magoa fica
O magoado não ja não te procura
não ha mais brilho não tem doçura
Já não te foca com ternura
o coração da outra parte,uma vez mais foi abatido
dividido que amor é esse malvado bandido

Não da ouvidos para a razão, se entregando a compulsão
e a magoa tem mais um ponto,mais um troféu
mais um recruta no seu quartel. maldita habilidosa com tanto fel
pedir perdão depois dos feitos e ter a errônea sensação
tudo passou, tudo esta bem, como era daquele jeito nada rompido. Nada quebrou
engano seu, o ressentimento silencioso
Esta escondido pois o amor o elo já se rompeu

magoa é um espinho que machuca . espeta cutuca
ferida que vive aberta não , cicatriza não estanca não seca
Sangra, se infecta escorre o pus lateja pela lembrança
incomoda tanta cobrança
extirpa a graça o encantamento , fica doente em cheque o sentimento
o magoado não pisa forte no seu terreno, já não se entrega
prefere às vezes ficar sozinho distante a todo momento

cristal quebrado estilhaçado
Seus pedacinhos foram colados.não tem mais jeito
um coração fragmentado, minha alusão a esse quadro
comparação ao magoado
quem não se liberta,do mal dizer .do Ferir e do ofender
o abandono não tardaras a conhecer

a magoa cega .não mais enxerga seu bem querer
os predicados de quem ama você
sou magoado confesso ,és aqui meu manifesto
por muitas vezes fui tolerante
passei por cima ,fechei os olhos para o agravante
virei a esquina ,dei meu perdão ,sem nada em troca foi de coração
me retirei bate a porta rumei por outra direção
pra não dizer o que não sentia e nem ouvir o que
tanto na alma doía
dei as costas sai de cena ,me preservei
Ser magoando não vale a pena

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como segurar (Davi Salles)

Como segurar (Davi Salles)

Como segurar uma lagrima depois que ela evapora
Um amor depois que ele vai embora
Como calar o pranto na garganta
Ou desfazer um beijo que alguém que ama tanto
O choro de uma criança ou a maturidade
Quando a idade avança agente envelhece
E o corpo padece se cansa
A chuva inusitada de uma tarde de verão
Quem poderá algemar o medo
O ímpeto e a violência de uma paixão
Domar sua intensidade o resultado a soma
Decifrar o seu genoma o mistério essa redoma
Como impedir a lua de vencer a noite e iluminar a escuridão
Quem pode controlar a fúria de um vulcão quando
É chegada à hora da fadada erupção
A dor do parto quando anunciada contração
Ou a retomada de um talento
O resgate de um sentimento restaurar-se fragmentos
Resgata-se sofrimentos, mas também amadurecimento
A magia i de um instrumento que arrepia o corpo a pele e a alma se vicia
Atravessa seus ouvidos e o cérebro te denuncia
A uma cadeia uma engrenagem ate chegar numa viagem um absinto que entorpece são poucos e a merecem vivem escutam e conhecem aprendem e jamais se esquecem

  O CANTADOR DOS COSTUMES Davi Salles Dorival Caymmi, cantor, compositor brasileiro Da voz grave de veludo Cantou o amor, os mistérios do m...