sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

ironia

Ironia


Martelando meu pensamento me Faz cair ate cabelo, essa a ânsia um mundo sem dor Sem vícios sem violência, pode parecer utopia
mais juro que queria , me chamam de sonhador
quero um lugar perfeito certinho direito
Onde todos tenham valor

Seria pedir demais? Igualdade dignidade
Oportunidades, perspectivas, horizontes essas coisas banais.
O básico que muitas das vezes parecem ser supérfluo
O alimento, ócio, lazer conhecimento um teto

Num buraco negro,colocaria a miséria e o preconceito
No meu mundo jamais caberia a ganância
A palavra de ordem tolerância, união
A felicidade um bordão
o meu mundo ainda estará por vir eu quero e persevero assim

aqui no mundo real
a burguesia se tranca em seus palacetes
pisando nos seus requintados tapetes
Em seus carros blindados ,nos casarões dos condomínios fechados
nos escritórios refrigerados ,não se dão conta Daqueles que não tem pão leite
alguém que te aceite os respeite
Que crianças perdem a infância
Com os seus tabuleiros, pedindo um pouco de dinheiro
Nos semáforos a lavar para brisas
Desses malabaristas o Brasil infelizmente esta cheio

imediatamente ,urgente quero ver meu povo sorridente
andando pra frente , morando em lugares decentes
fora das favelas, comunidades carentes
onde o poder publico se mostra doente é ausente
alimentadas pela ilusão do trafico
Onde o bem feitor, ironicamente é mal praticante,
Pseudo protetor, o traficante que recruta seu exercito com força arrogante
Onde soldados são adolescentes são aliciados
Expostos ao perigo constante
Tentados pelo poder de compra, com a pistola na cintura
Um dialeto peculiar que exprime o seu penar
Tênis da moda importado , Trilhando o caminho do pecado
da morte o destino a própria sorte ao crime ele se mistura

Negocio maldito, fabrica de bandidos
precoces são seus delitos, freqüentes gemidos
a sociedades taxa, condena
mais muitos o produto que eles vendem
também usam e se envenenam, alimentam esse mercado podre
Pais de famílias aflitos, corem atrás do seu prejuízo
perdem os seus valores,nas mão desses mal feitores
Convivem na guerra civil ,eterno fogo cruzado , policia versos marginais
Muitos as vezes são iguais, compartilham do lucro que a droga traz

São donos das bocas, das mentes,dos filhos daqueles burgueses
Os mesmos dos finos tapetes
Que esbanjam indiferença . não sabem o que é caridade
com muito nada dividem ,por isso que a pobreza e a miséria progridem,
veloz alarmante, avançam e encurtam a distancia, entre ele e o assaltante
parece a te um castigo
o filho do burguês bonito, que fala Inglês com fluência
ao morro ela vai dançar fank ,usa maconha cocaína skank
aos poucos já esta tomado ,mudada a sua aparência
ai já não há diferença, daquele que é favelado
Sem escola, sem dentes, enjeitado, Para o rico bem educado
Branquinho ,todo engomado,que tem o saber a cultura
Vitimas não tem estrutura, dependentes da droga beirando a porta da loucura
um ato de caridade repartir um pouco a riqueza
Evita que mais uma criança, se prive do pão em sua mesa
Que a infância seja só beleza que não perca sua juventude
Engaiolado condenado revoltado pela sua pobreza

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