quarta-feira, 2 de março de 2011

tom jobim ( Davi Salles )

Antonio Carlos Jobim


Maestro nada modesto ancora de um movimento
Uma musica totalmente nossa
Eu falo da nova bossa
bossa nova
Influenciou gerações ,festivais motivou revoluções
Rica em harmonia um som meio desafinado
Com um violão e um banquinho fez jus por todo Seu legado
Tom o chamavam assim, esse gênio Antonio Carlos Jobim
Não poderia ser diferente , esse homem que transbordava Poesia
uma voz que quase não aparecia
Mansinha tímida e melosa, compunha com sofisticação
No piano da sua sala sozinho ou com seus parceiros
Toquinho, Vinício e outros bons brasileiros
As letras nas melodias os acordes dissonantes os poucos se encaixavam
Nascia naquele instante a coisa mais linda mais cheia de graça
Que enchia teatros e as praças

Jobim apaixonado pelo seu jardim
Pelas suas rosas por suas mulheres
O canto dos pássaros, defensor da natureza
Tradutor da beleza conhecedor da riqueza

o rio de janeiro era o seu reduto
o Leblon a lagoa a Guanabara , endereços que eram a sua cara
com seu chapéu panamá o charuto esse compositor astuto
andava entre as pessoas com o seu olhar sempre atento
sabia escutar o vento a fala das ondas do mar
as coisas mais simples da vida Jobim tanto soube cantar
o amor era o seu carro chefe, da trova da sua canção
fronteiras seu talento rompeu
E mundo o que ele compôs de imediato se rendeu
Veio a consagração

Fez fortuna com o seu prazer
O oficio sem carteira assinada sem regras sem hora marcada
Que varava as madrugadas o prendia se tivesse de ser
A musica ele respirava , bebia se embriagava
O saldo desse casamento o mundo viestes a conhecer

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