A inveja ( Davi Salles )
Inveja feliz quem não a tem pelo seu semelhante
Sentimento pobre, creu,é repugnante
É tóxico envenena a alma. Lamina cortante
Guilhotina gigante
A inveja domina cega e entorpece
Quem a absorve, o tempo passa. E não cresce
Esmagando sonhos, desejos e planos
Por fim envelhece, pois de si próprio o invejoso se esquece
Que vida sem graça, sem cor na desgraça
Inerte, enjeitado. Pobre coitado morto vivo parado
Desse individuo, resta ter só pena
És um é um ser frustrado, ele mesmo se envenena
Sua sentença amarga, castrado de força e talento
Só merece a forca e o esquecimento
Quem nutre esse sentimento
O sucesso alheio tanto o incomoda
Te irrita, todo parasita invejoso é
Não produz não cria, não tem luz, copia
Sua sina é falha, fadado a mingua ao ostracismo
A sombra ao breu, a margem de tudo
Quase um esmole a inveja e feio é um quarto escuro
Nunca a tive eu juro defeito imundo, coisa tão pequena
Sentimento escroto, nojento, peçonhento
Inerentes aqueles que não tem a fé
O invejado às vezes nem percebe o peso
Dessa essa energia, negativa, podre, asquerosa, fria
Pois seu tempo é ouro sua vida é bela
Já foi mais um dia, sua garra é tanta
Superior sua guerra santa. Um batalhador
Se inveja existe, nunca a encontrou, nem te deu um bom dia
Se ao seu lado estavas, que bom nem notavas
Insignificante, pois nem percebia
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
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