terça-feira, 15 de agosto de 2023

 A violência contra a mulher, não pode, e não deve, ser jamais encarada com normalidade.

Não é nada razoável, que em pleno século XXI, ainda aconteça em escalas gritantes, esse categórico e cabal, ato de extrema e execrável covardia!
O medo de denunciar, de ir a uma delegacia, assim como o silêncio, não pode ser uma ponte para a reincidência, e a impunidade passear livremente, debaixo dos narizes da nossa sociedade.
A vergonha não é sua!
Vergonhosa, deprimente e estarrecedora, é a selvageria e o caráter desse cidadão, que por uma mulher, não tem o devido respeito, não lhe dá valor.
Enquanto aqui, esse texto estou escrevendo, infelizmente, certamente, tem alguma mulher, que no seu corpo agora, o sangue está jorrando, escorrendo, as lágrimas dos seus tristes olhos, um mar de dor fazendo.
Nos seus ouvidos gritando, a machucando, a ofendendo, aterrorizando, um algoz, um novo ou um antigo, e o pior, o seu agressor na maioria das vezes, é um velho conhecido, que a tem como uma propriedade, um patrimônio seu.
A mulher é humilhada com palavras quão violentas, como os socos proferidos pelo namorado, o amante, ou seu marido. Então, o covarde agressor, simplesmente, depois faz um pedido de desculpas, na bebida, no ciúme, ele imputa a sua própria culpa. Oferta um presentinho, e acha que tudo irá ficar bem? O hematoma se desfaz, o olho roxo clareia, mas a alma de uma mulher agredida, continua dolorida e sangrando, e isso marca negativamente, e eternamente a sua vida.
A aranha da decepção, do medo, continua no seu pensamento, tecendo a sua teia.
Agressão não dói só na carne, não só traumatiza a pele!
Cuidado, atenção aos sinais, quando um covarde a sua voz começar a levantar, ele certamente um dia, a sua masculinidade, no chão vai colocar, ele vai lhe esbofetear, lhe esganar e em alguns casos, a sua passionalidade doentia, a óbito, uma mulher indefesa, ele irá levar...
Davi Salles.

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